Páginas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Stress - A primeira banda de Thrash Metal do mundo é brasileira!


Lendo umas matérias antigas do próprio blog vi este nome... ‘Stress’. A primeira banda de heavy/thrash metal do Brasil. Os caras realmente merecem respeito.
Um som muito bom tocado numa época onde o Metal era coisa de outro mundo aqui no Brasil.


O Stress é uma banda de heavy metal tradicional de origem na região amazônica de Belém-PA. É
 considerada a primeira banda de Metal do Brasil.
Os primeiros encontros aconteceram no início  de 1975, quando colegas de escola perceberam que tinham algo em comum, o rock. Num momento em que ser roqueiro, além de ser uma raridade , era sinônimo de rebeldia. Numa cidade em que predominavam os modismos impostos pela mídia nacional; contra todas as tendências culturais de uma cidade ainda provinciana como Belém, surgia o embrião da primeira banda de heavy metal do Brasil: Stress.
No início, ainda sem nome definitivo, era chamada de Pingo D'água devido ao formato do bumbo da antiga bateria "Pingüim", o repertório era composto por covers de bandas como: Rolling Stones, Nazareth, Sweet, Led Zeppelin, E. L. and Palmer, Black Sabbath, Deep Purple e outras bandas do gênero. A formação da época já contava com André Chamon (bateria), Leonardo Renda (teclado), Roosevelt Bala (vocal), Wilson Mota (guitarra) e Paulo Lima (baixo), todos na faixa dos 14/15 anos de idade.
As primeiras apresentações aconteceram no ano seguinte, quase sempre em festas de aniversário e festivais escolares, pois tudo não passava de pura diversão. No final de 1976 entrava para a banda o guitarrista Pedro Valente, Wilson assumiu o baixo com a saída de Paulo Lima. Considerado um músico extraordinário, Pedro abriu novos horizontes para o grupo que deixaria de ser uma mera banda de festinhas para se aventurar em vôos solo.
O primeiro show oficial da banda foi em 1977, já então definitivamente batizada como Stress, por sugestão do Pedro. A partir de então a banda começou a conquistar uma legião de fãs e admiradores que até então, não tinham nenhuma alternativa para ouvir aquele tipo de música, a não ser através dos discos que chegavam com atraso de anos (se chegassem) ás lojas de Belém. Os shows da banda se tornaram reuniões memoráveis de "roqueiros", esse era o termo que, este era termo que a partir dai trocavam informações, discos, firmaram amizades que duram até os dias de hoje e passaram a acreditar que era possível o surgimento de um movimento musical forte, como é hoje o rock paraense. Com todo o apoio desse movimento emergente, onde ajudavam na venda de ingressos, afixação de cartazes e faixas, confecção de camisetas, os shows da banda começaram a acontecer em lugares cada vês maiores.
Em 1978 começaram as primeiras composições, com as letras em inglês, com algumas influências de bandas como: Judas Priest, Saxon e Foghat, porém a pedido dos fãs que queriam entender as letras, as músicas que já estavam prontas re-feitas em português, e as demais composições seriam em português originalmente.
Em 1979 os membros do Stress entram para a faculdade e os shows ficam menos freqüentes, porém cada vez mais bem produzidos e em grandes locais. A essa altura, em Belém, o movimento já contava com algumas bandas tentando seu espaço, inspirados no Stress, viram que era possível fazer um som de qualidade, mesmo numa região do planeta onde a tradição musical era fortemente dominada pela música regional.
Em 1982 Roosevelt Bala assumiria o baixo com a saída de Wilson Mota por motivos profissionais e com o final da faculdade para alguns, se achou que seria hora de definir o futuro, pois Belém já estava muito pequena para o Stress. Em agosto desse ano, numa decisão arrojada, o grupo reuniu todas as economias e se aventurou para o Rio de Janeiro a fim de gravar o primeiro disco, naquela época os custos eram astronômicos para se fazer uma produção independente e ainda havia os custos de viagem. Em dois dias de gravação (16 horas) num modesto estúdio chamado Sonoviso, em 8 canais, seria então gravado o primeiro disco do Stress, que viria a ser um marco na história do rock brasileiro e até internacional. Com músicas rápidas e pesadas, com letras inteligentes e de grande conteúdo, em português, "Stress" colocaria definitivamente o nome da banda na lista das mais cultuadas no Brasil. Apesar da baixa qualidade  de gravação, pois ninguém tinha "know-how" para gravar Heavy no Brasil até então, a repercussão do feito foi estrondosa. Recebido de braços abertos por toda a imprensa de Belém, as músicas do disco eram presença certa no Hit-Parade das rádios da cidade.
O lançamento do disco foi uma festa memorável, cerca de 20.000 pessoas no estádio do Payssandu compareceram para testemunhar esse feito histórico para uma banda paraense. O disco logo viraria raridade, pois somente 1.000 cópias foram feitas. Uma delas chegou às mãos de um produtor da Rádio Fluminense no Rio, a Rádio Rock Brasil "A Maldita". A música "Oráculo do Judas" entrou na programação da Rádio tornando assim o Stress conhecido dos cariocas, ao mesmo tempo Fanzines de todo o Brasil denunciavam o surgimento da primeira banda nacional de Heavy Metal.
Em 1983 começava a explodir no Brasil o movimento "Rock Brasil", que começou no circo voador (Rio) com a produtora Maria Juçá, onde bandas de todo o país disputavam uma oportunidade para tocar. Quando ouviu o disco do Stress Maria Juçá ficou impressionada com o trabalho e resolveu lançar a banda em um evento que ocorria toda sexta-feira, esse show marcaria a estréia do guitarrista Paulo Gui, que de lá pra cá substituiria Pedro Valente que mudou-se para a França. Paulo, que antes de se tornar guitarrista e tocar com a banda paraense "Apocalipse" (outro marco do Heavy Metal no Pará), era admirador e freqüentador assíduo dos shows do Stress (desde o 1º em 1977 no Teatro São Cristóvão). Após este evento a produtora resolveu lançar a 1a noite de Heavy Metal do Circo Voador onde tocariam na abertura as bandas Água Brava, Dorsal Atlântica (que ainda era uma banda cover), além de um vídeo inédito do Iron Maiden, esse show foi recorde de bilheteria do Circo Voador, com direito a quebra de instrumentos, a la The Who, e invasão de palco por parte do público ao final do show.
A partir de então os convites para shows no Rio tornaram-se freqüentes o que levou a banda a mudar-se para lá, no início de 1985. Nesse mesmo ano a Stress assinou com a gravadora Polygram para gravar o segundo disco "Flor Atômica". Paulo Gui não pode viajar, então Alex Magnun assumiu a guitarra, que por sua vez trouxe o baixista J. Bosco, ambos de uma banda de Niterói chamada Metal Pesado. O disco lançou o grupo nacionalmente, pois a distribuição abrangeria o Brasil todo, revistas de repercussão nacional estampavam o grande feito da banda paraense.
O momento para o Rock Nacional era ótimo, bandas de todo o Brasil começavam a despontar na mídia. O Stress começava a tocar em várias cidades do eixo Rio, São Paulo e Minas Gerais. Num certo momento as gravadoras talvez sugestionadas pelas FM's, resolveram dar preferência para as bandas que faziam "Rock" com guitarras sem distorção. Por não se curvar a tais exigências e principalmente em respeito ao seu público e aos ideais que alimentavam o orgulho de ser paraense, pioneiro e "roqueiro" de verdade, o Stress resolveu não mudar o seu estilo e com isso ficou à margem do mercado fonográfico. A banda continuou fazendo shows, mas não conseguiu gravar um outro disco, então em meados de 1987 resolveu parar e esperar uma reviravolta naquele quadro adverso para o rock mais pesado.
Os anos passaram e quase nada mudou e em 1995, André, Roosevelt e Paulo se reuniram em Belém e gravaram um CD experimental intitulado "Stress III" com músicas inéditas, com um tiragem de 500 cópias. Houve shows de lançamento em Belém e no Rio, de lá pra cá a banda faz um show por ano em Belém sempre com casa cheia, para atender ao público que continua fiel e sobretudo dar uma mostra para as novas gerações de músicos de que é possível ser feliz e se realizar com seu trabalho mesmo contra tudo e todos, pois a primeira banda de Heavy do Brasil e da América Latina, considerada como primeira de Trash Metal do mundo, quem diria, é de Belém do Pará.
"Hoje quando eles se reúnem para shows, a magia surge de tal forma que o tempo torna-se apenas um detalhe e o sonho renasce."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Livro – O Jovem Lennon - Jordi Sierra i Fabra

O livro trata de contar a história de John Lennon, o mais autêntico representante dos Beatles, dos 14 aos 18 anos, fase em que tomaram forma os sonhos e ideais que determinariam sua vida e sua arte. E tragicamente, sua morte.
Dividido em cinco partes, o livro conta desde como foi a partida do pai de John para a Nova Zelândia e a escolha que teve que tomar com apenas cinco anos e que mudaria para sempre sua vida, até a formação definitiva dos Beatles e os anos que a seguiram.
A vida em Liverpool, o relacionamento com a mãe que pouco estava presente em sua vida e sua trágica perda, a descoberta e a paixão pelo Rythm & Blues, os Quarrymen, primeiro grupo musical formado por Lennon na adolescia e as dificuldades enfrentadas por ele para alcançar seus ideais, tudo contado em detalhes.
Um livro com muitas risadas no começo e algumas lágrimas no fim, impossível de ler sem se emocionar e despertar ou aumentar a admiração pelo incrível John Winston Lennon, mais tarde John Yoko Lennon, o homem que destinou parte de sua vida à causa da paz e que caiu desta maneira, vítima da violência inútil do século XX.



Em 1971, John Lennon cantava em Imagine:

 “Imagine que não existe céu,
é fácil se você tentar.
Não existe inferno sob nós
em cima de nós só firmamento.
Imagine todo o mundo vivendo para hoje...
.....................................................................
Imagine que não existem posses,
pergunto-me se poderá.
Sem necessidade de cobiça nem fome,
uma irmandade de homens.
Imagine toda a gente
partilhando todo o mundo.
Você pode dizer que sou um sonhador
Mas não sou o único;
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será um só.”


“Imagine there’s no heaven
it’s easy if you try
No hell bellow us
above us only sky.
Imagine all the people living for today...
.................................................................
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hungry
A brotherhood of men
Imagine all the people
sharing all the world
You may say I’m a deamer
but I’m not the only one
I hope some day you I’ll join us
And the world will be as one.”




Compre o livro
aqui.
Baixe o livro em PDF aqui.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Biografia AC/DC


Início dos anos 70. Malcolm, um garoto espinhento com mais ou menos 20 anos, chegou de cara amarrada em casa. Havia acabado de brigar com o guitarrista de sua banda. Mas seu irmão mais novo parecia ter problemas maiores.
Malcolm se aproximou do irmão, que estava emputecido no sofá, e descobriu que a banda de Angus, a Tantrun, tinha terminado naquela manhã. E o que poderia ter sido simplesmente um péssimo dia pros irmãos Young, se transformou no nascimento de uma das maiores bandas que o mundo já conheceu: o AC/DC.
Malcolm e Angus Young são de Glasgow, Escócia. Mas a família se mudou pra Sydney, Austrália, quando eles ainda eram crianças. E foi em Sydney que eles conheceram outro escocês ainda mais “doente” que eles: Ronald Belford Scott.
Bon Scott tinha uma banda chamada Valentines. Mas abriu mão dela pra dirigir o caminhão que transportava o AC/DC. Na verdade, ele estava só esperando uma escorregada do vocalista, Dave Evans, pra assumir os microfones da banda. O que não demorou muito pra acontecer.
Com Malcolm e Angus nas guitarras, Bon Scott nos vocais e mais Phill Rudd na bateria e Mark Evans no baixo, o AC/DC gravou seus primeiros trabalhos e se saiu muito bem.
Vale conferir algumas faixas desta fase, como “Can I Sit Next To You Girl”, “High Voltage”, “She’s Got Balls”, “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”, “Whole Lotta Rosie”, “Sin City”, “The Jack”, “Problem Child”...
A passagem dos anos 70 para os anos 80 foi crucial na trajetória da banda: em 1979, foi lançado um dos discos mais queridos pelos fãs até hoje: “Highway to Hell”. Em 1980, o AC/DC perdeu o vocalista Bon Scott, que morreu depois de beber uma quantidade industrial de álcool.
Incentivados a seguir em frente, Angus e Malcolm recrutaram o vocalista da banda Geordie, Brian Johnson. E, em homenagem a Bon Scott, o AC/DC gravou seu disco mais vendido de todos os tempos: “Back In Black”.
Bon Scott sempre foi “a cara” do AC/DC. Mas Brian Johnson soube garimpar o seu espaço e hoje é tão querido pelos fãs quanto Bon Scott havia sido nos anos 70.
Desta fase, vale conferir “For Those About To Rock (We Salute You)”, “Big Gun”, “Ballbreaker”, “Heatseeker”, “That´s The Way I Wanna Rock And Roll”, “Moneytalks”, “Thunderstruck”, “The Razor´s Edge” e, claro, o último disco, “Black Ice”, de 2008.
Lá se foram 35 anos desde o lançamento do primeiro disco. Só Angus, Malcolm e companhia sabem o quanto é longo o caminho até o topo... Se você quer rock and roll, claro! E o que é mais difícil: sempre fiel às raízes. Dos três, quatro acordes básicos que alguns críticos chatos insistem em inferiorizar, até o uniforme de colegial do “Petit” Angus, que todo fã de verdade do AC/DC adora.
BIOGRAFIA INDIVIDUAL
Malcolm e Angus Young
Malcolm Young e Angus McKinnon Young nasceram em Glasgow, Escócia, em 1953 e 1955, respectivamente. Mas em 1963, os pais resolveram se mudar para a Austrália. Os dois são os filhos mais novos de uma prole de oito, todos com algum talento para a música.
Steve Young, o primogênito, tocava acordeom. John Young tocou guitarra, mas passou longe da fama. Em meados dos anos 60, Alex Young conseguiu algum sucesso na Austrália com uma banda chamada Grapefruit. E George Young conseguiu sucesso maior com a banda Easybeats.
George Young deu aulas de guitarra para os irmãos. E mais tarde, produziu diversos discos do AC/DC, incluindo o penúltimo, “Stiff Upper Lip”.
A irmã Margaret Young, embora nunca tenha tocado nenhum instrumento, deu à banda duas importantes contribuições: o nome (afinal, era dela a máquina de costura em que Angus e Malcolm viram a sigla AC/DC grafada) e um bom conselho a Angus, para que ele usasse sempre o terninho de colegial nas apresentações do AC/DC.
Antes do terninho, Angus, que tentava criar uma “persona” para os palcos, se transvestiu de Homem-Aranha, Zorro, Gorila e de uma paródia do Superman chamada Super-Ang.
Embora ofuscado pelo carisma e performances do irmão caçula, Malcolm é o líder do AC/DC e responsável por grande parte das composições da banda.
Bon Scott
Assim como Malcolm e Angus, Ronald Belford Scott também nasceu na Escócia e se mudou para a Austrália ainda jovem. Bon Scott tocava bateria. Integrou diversas bandas antes do AC/DC, como a The Valentines.
Mas seu desejo sempre foi assumir os vocais de uma “big band”. O motivo? Nas palavras do próprio Bon: “o vocalista pega muito mais mulher que o baterista”.
Antes, porém, de assumir os vocais, Bon Scott trabalhou como motorista do AC/DC. A banda ainda não tinha a fama de hoje, mas já começava a despontar em alguns clubes australianos.
E foi num desses shows, reza a lenda, que Dave Evans, até então frontman do AC/DC, deu o cano ou recusou-se a entrar no palco. Era a chance de Bon Scott que, depois de virar algumas doses de whisky com Angus e Malcolm, entrou e tomou o emprego do antigo vocalista.
De 1974 a 1980, O estilo desregrado, beberrão e mulherengo de Bon Scott estampou a imagem e a personalidade do AC/DC para o mundo. Até sua morte, devido à ingestão de uma grande quantidade de bebida.
Brian Johnson
Brian Johnson nasceu na cidade de Dunston, na Inglaterra, em 1947 e assumiu os vocais do AC/DC em 1980, quando Bon Scott morreu.
A parte surreal dessa história é que, quem escolheu Brian Johnson para substituir Bon Scott... Foi o próprio Bon Scott. Ele certa vez assistiu à apresentação da banda Geordie, da qual Brian era vocalista, junto com Malcolm Young, e disse qualquer coisa como “se algum dia eu não estiver mais nos vocais do AC/DC, é esse cara quem tem que estar.”
E a profecia se realizou. O disco “debut” de Brian Johnson no AC/DC é simplesmente o mais vendido da história da banda: Back In Black (mais de 40 milhões de cópias).
Além de grande vocalista, Brian é também um grande jogador de golfe, tendo sido considerado um dos melhores rockstars golfistas do mundo (junto a outras personalidades, como Alice Cooper, Dave Murray e Nicko McBrain, os dois últimos do Iron Maiden.
Brian também é muito fã de carros. Já ganhou diversas “celebrity races” (corridas em que só celebridades participam) pilotando sua Lotus.
Com mais de 50 anos de idade, Brian já disse que não tem o mesmo pique de antes e, não estranhem, fãs, se ele realmente cumprir sua promessa de deixar a banda logo após a “Black Ice World Tour”.
A questão é: e o resto da banda? Será que continua? Será que Brian Johnson também tem alguém tão bom para indicar? Só o tempo dirá.
Phil Rudd
Embora seja considerada uma banda australiana, todos os nomes do AC/DC são do Reino Unido. Phil Rudd, o baterista, é a exceção à regra. Ele nasceu em Melbourne, Austrália, em 1955.
Phillip Hugh Norman Rudd é dono de um temperamento difícil. Mas, agora, no auge de seus 55 anos, parece estar mais tranquilo. Tem uma casa na Nova Zelândia, onde “se esconde” na entressafra de shows.
Rudd é o baterista da formação original do AC/DC. Mas deixou a banda no início dos anos 80, durante as gravações do disco “Flick Of The Switch”. Foi um dos integrantes que mais se abalou com a morte de Bon Scott, em 1980. Nunca aceitou bem a fatalidade e isso afetou sua relação com os outros integrantes.
Quem o substituiu foi Simon Wright, que depois viria a ser baterista do Dio.
Por outro lado, como também é o baterista que mais se encaixou no estilo da banda durante toda a trajetória do AC/DC, foi convidado a retornar durante a turnê do disco “The Razor’s Edge”, no início dos anos 90. E é até hoje o dono das baquetas do AC/DC.
Cliff Williams
Quando Malcolm Young, Angus e Bon Scott demitiram o baixista Mark Evans (já era o segundo “Evans” que perdia o emprego no AC/DC, o primeiro que “rodou” foi o vocalista Dave Evans), chamaram Clifford Williams para substituí-lo.
Cliff Williams nasceu em Romford, na Inglaterra, em 1949. Até a entrada de Brian Johnson, era o mais ancião dos integrantes do AC/DC.
Sua primeira banda, Home, tem no currículo dois discos gravados e a abertura de um show do Led Zeppelin em Londres. Sua primeira aparição no AC/DC aconteceu durante a Let There Be Rock Tour e seu “debut” em estúdio foi “Powerage”.
Já o próprio Cliff tem no currículo uma filha que, dependendo da idade e/ou do interesse do ilustre internauta por AC/DC, talvez seja até mais familiar que o próprio baixista: a modelo e atriz Erin Lucas.
Erin Lucas  (pseudônimo de Erin Williams) participou do reality show “The City” produzido pela versão gringa desta também ilustre emissora.

Fonte: MTV

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A pedidos de fãs, biografia Charlie Brown Jr.




Charlie Brown Jr. é uma banda de rock formada em Santos, Brasil no ano de 1992.

Em 1992, o skatista paulistano Alexandre Magno a.k.a. Chorão havia se mudado para Santos (litoral de São Paulo), com 17 anos, onde chegou após uma infância difícil e traumática. Um dia, em um bar local, substituiu por acaso o vocalista de uma banda quando o mesmo precisou se ausentar, devido a necessidades fisiológicas. Uma pessoa da platéia, ao ouví-lo cantando, convidou-o para ser vocalista em sua banda.

Quando o baixista da banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, um menino de apenas 12 anos na época. Formaram então a banda What’s Up. Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar Renato Pelado pra ser o baterista e, mais tarde, Marcão e Thiago nas guitarras completariam a primeira formação da banda.

A banda ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. Muitos não sabem o porquê do nome “Charlie Brown Jr”.

- “Fundei e batizei a banda com esse nome em 92. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o “Jr” é pelo fato de sermos filhos do rock” - Explica Chorão pelo fato de a banda se considerar “filha” de uma geração de músicos e bandas como Raimundos,Nirvana, blink-182, Red Hot Chili Peppers, Nação Zumbi e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Sublime, Bad Brains, 311 e Pennywise, misturando hardcore, skate e reggae.

Chorão, skatista profissional, chegando a figurar nas melhores posições do ranking de diversos campeonatos brasileiros, costuma se apresentar nos shows andando de skate. Por volta de 1993, eles começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo, além de tocarem em vários eventos de skate.

Algum tempo depois, uma fita demo foi entregue a Rick Bonadio (presidente da Virgin Records e produtor dos Mamonas Assassinas). Ele se interessou pelo grupo e os contratou. Nasce então o discoTranspiração Contínua Prolongada (produzido por Tadeu Patola), que tem esse nome por realmente retratar tudo que eles passaram pra chegar onde chegaram. O álbum explodiu na audiência e fez sucesso nas rádios com as faixas O Coro Vai Comê!, Proibida Pra Mim (Grazon), Tudo que Ela Gosta de Escutar, vendendo 500 mil cópias.

Por um longo tempo a música Te Levar foi tema da série Malhação, da Rede Globo, e assim a banda alcançou bem mais que um público seleto, abrangendo seu trabalho as mais diferentes classes sociais. Com sua propagação na mídia, a banda ganhou vários prêmios e chegou assim, por várias vezes, ao topo de grandes rádios espalhadas pelo país.

Em 1999, após a estréia promissora, o grupo voltou com Preço Curto… Prazo Longo…. Entre as músicas conhecidas estão Confisco, Zóio de Lula e Não Deixe O Mar Te Engolir. Pouco antes de entrar no estúdio para gravar o terceiro álbum, o grupo passou por uma forte crise interna, causada pelas brigas entre Chorão e Champignon, onde quase a banda termina. Apesar das dificuldades, a evolução da fórmula hip hop/reggae/hardcore continuou em Nadando com os Tubarões em 2000, cujos destaques foram as faixasRubão e Não é Sério.

No ano de 2001, o grupo foi consagrado no VMB, levando o prêmio “Escolha da Audiência” pelo clipe de “Rubão”. Entretanto, o guitarrista Thiago saiu do grupo, alegando divergências musicais. Como um quarteto, o Charlie Brown Jr. assinou com a EMI para lançar o álbum 100% Charlie Brown JR - Abalando A Sua Fábrica, no final do ano, com músicas inéditas. As faixas de maior destaque foram Hoje Eu Acordei Feliz e Lugar ao Sol.

Em abril de 2002, uma apresentação da banda no Rio de Janeiro acabou em tumulto generalizado. Uma briga fez com que Chorão e cia. saíssem do palco antes do previsto, causando revolta na platéia.

O título do quinto álbum, lançado em 2002, Bocas Ordinárias, se apropriou de uma expressão lusitana, que por sinal, o grupo já havia se apresentado em Portugal com sucesso. Com vigor admirável, a fusão de hardcore, rap e reggae gerou novos hits como Papo Reto e Só Por Uma Noite.

Em 2003, chegou a vez da banda gravar o Acústico Mtv. Entre os convidados, o grupo chamou Marcelo Nova, Marcelo D2 e Negra Li. O primeiro single do álbum foi a inédita Vícios e Virtudes.

Após mais de 2 milhões de álbuns vendidos, o Charlie Brown Jr. lança em 2004 o sétimo disco da carreira,Tamo Aí Na Atividade. No início de 2005, Chorão, foi pego de surpresa com a notícia de que os outros três integrantes estavam deixando a banda, na qual tocavam juntos há muitos anos e gravaram sete discos. No mesmo ano, ao contrário do que muitos diziam, Chorão apareceu com uma nova formação para o Charlie Brown Jr.

A nova formação surgiu em Santos, Thiago Castanho que gravou os primeiros três discos do Charlie Brown Jr, agora estava de volta para reafirmar sua parceria com Chorão. Heitor Gomes foi escolhido para assumir o baixo e André Pinguim comandava as baquetas. Depois dos ensaios com o repertório antigo e depois de alguns shows em vários locais do país, Chorão, Thiago, Heitor e Pinguim fortaleceram os vínculos e encontraram a sintonia necessária para criar novas músicas.

O álbum Imunidade Musical é lançado em 2005 com destaque para o primeiro single Lutar pelo que é meu, também tema da série “Malhação” (Rede Globo). Ainda em 2005, Charlie Brown lança o DVD “Skate Vibration”. O DVD, além de uma apresentação ao vivo, contou também com clipes com imagens da banda nos shows realizados nesse mesmo ano, nas viagens e durante as gravações de seu oitavo CD.

O álbum seguinte, Ritmo, Ritual E Responsa, traz 22 faixas inéditas e uma faixa bônus. Chegou às lojas no final de Abril de 2007. Produzido por Chorão e Thiago Castanho, o nono da carreira, deixa registada mais uma vez a marca do Charlie Brown, letras com forte apelo urbano e que vão de encontro aos anseios da juventude, riffs poderosos, bateria e baixo marcantes. Não Viva Em Vão, música de Chorão e Thiago Castanho, foi escolhida como primeiro single. Logo em seguida com o lançamento de mais um singlePontes Indestrutíveis, cujo a banda também gravou um videoclipe, é mais um dos destaques do nono álbum.

No dia 23 de abril de 2008, foi divulgado no site oficial que o baterista André Ruas, o Pinguim, não fazia mais parte da banda. O motivo seria o fim do contrato que já estava se aproximando, sem que houvesse interesse de ambas as partes em renová-lo. Para o lugar de Pinguim, entrou Bruno Graveto, também de Santos.

O último álbum foi batizado de Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva). O nome “Camisa 10”, é uma analogia por ser o 10º álbum da banda. O disco tem uma música feita para a cantora Cássia Eller, que Chorão fez para entrar no disco que a cantora gravaria em 2002. Infelizmente, 15 dias após a criação da música, Cássia faleceu.

Recentemente, Marcão e Champignon da formação original, voltaram para a banda.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Biografia Rammstein...

Uma super biografia de umas das mais importantes bandas do cenário Metal Industrial!



Origem // 1989-1995
A banda Rammstein foi fundada por Richard Z. Kruspe. Em 1989, Richard fugiu da Alemanha de Leste através da fronteira entre a Áustria e a Hungria chegando mais tarde à Alemanha Ocidental e em 1993 fundou a banda Orgasm Death Gimmick. Depois da queda do muro de Berlim Richard regressou a Schwerin, onde conheceu Till Lindemann (vocalista dos Rammstein) que trabalhava como tecelão de cestos, ao mesmo tempo que tocava como baterista na banda First Arsch.
Durante esta altura, o Richard vivia com Oliver Riedel (na altura baixista na banda The Inchtabokatables) eChristoph Doom Schneider (na altura baterista da banda Die Firma). Richard estava bastante influenciado pela música americana, mas acabou por chegar à conclusão que não gostava muito da música que tinha composto anteriormente, e preferia fazer algo que misturasse o som de guitarras com maquinaria. Os três começaram então a trabalhar juntos num novo projecto.
Till Lindemann em estúdioInicialmente Richard queria escrever as letras e compôr a música ao mesmo tempo, mas cedo chegou à conclusão que isso era demasiado difícil. Assim convidou Till Lindemann para se juntar ao projecto, pois ele tinha o hábito de cantar durante o seu trabalho e Richard era um apreciador do seu trabalho. Eventualmente os quatro membros decidiram participar num concurso dedicado a novas bandas, onde o prémio era o acesso a um estúdio de gravações. O concurso foi ganho pelos Rammstein e com o tempo de acesso ao estúdio gravaram a sua primeira demo.
Teclado em chamasDepois disto, Paul Landers juntou-se também à banda após ouvir o material que os quatro estavam a produzir. Por esta altura, só lhes faltava um teclista, de forma a poderam dar vida à sonoridade imaginada por Richard Kruspe, e convidaram Christian ‘Flake’ Lorenz a juntar-se ao grupo- Paul já o conhecia da banda Feeling B, onde ambos tocavam. Flake inicialmente não estava interessado no projecto, mas depois de alguma ponderação mais tarde acabou por se juntar.
O Nome
Acidente RamsteinCom o grupo formado e com a sua crescente popularidade a dar que falar, o nome da banda tornou-se num dos principais algos dos média, devido à origem do mesmo. Rammstein vem de um acidente aéreo ocorrido na cidade alemã Ramstein em 1988, durante uma exibição em que três aviões italianos colidiram e caíram em cima da plateia, provocando a morte de mais de setenta pessoas (video). Foi este acidente que serviu de inspiração para a banda compôr a sua primeira música, à qual chamaram “Rammstein”. De realçar que eles acrescentaram um “M” tanto ao nome da música como ao nome da banda.
Herzeleid // 1995-1997
HerzeleidPela altura em que a banda se formou, todos os membros estavam com problemas nas respectivas relações amorosas, o que acabou por servir de inspiração para o álbum Herzeleid (Dor de Coração), álbum de estreia dos Rammstein, lançado em 1995. Com o lançamento do primeiro single “Du Riechst So Gut” a 17 de Agosto de 1995. a banda fez-se à estrada abrindo os concertos dos suecos Clawfinger na Polónia e Républica Checa, voltando mais tarde ao país de origem, desta vez em nome próprio.
Apesar da crescente popularidade, o grande impulso veio de onde a banda menos esperava. Quando se preparavam para gravar o seu primeiro vídeo a banda contactou o seu realizador preferido, o Americano e “Palma de Ouro” do Festival de Cannes, David Lynch. Amavelmente, David Lynch respondeu que por estar demasiado ocupado com um filme na altura não poderia ajudar a banda mas que ficou impressionado com a sonoridade do sexteto alemão acabando por incluir duas músicas no seu filme “Lost Highway”, “Heirate Mich” (“Casa Comigo”) e “Rammstein” ajudando a banda a tornar-se mais popular e nos maiores exportadores de música alemã.
Sehnsucht e Live Aus Berlin // 1997-2000
SehnsuchtAlimentados pelo sucesso do primeiro álbum, os Rammstein entraram em estúdio no final de 1996, em Malta, para gravar o sucessor de “Herzeleid”. Lançado em Agosto de 1997, “Sehnsucht” (Saudade) foi o nome escolhido, com ele vieram dois hits “Engel” (“Anjo”) e “Du Hast” (“Eu Tenho”), conseguindo a incrível proeza de colocá-los juntamente com “Sehnsucht” e o antecessor “Herzeleid”, que fora lançado 2 anos antes, no top 20 das tabelas de vendas alemãs. Com uma popularidade cada vez maior a banda lançou-se na sua primeira grande tourné em nome próprio pela Europa, conseguindo esgotar algumas das mais respeitadas salas de espectáculos, acabando por no final de 1997 visitar os Estados Unidos da América com os alemães KMFDM.
SehnsuchtA 22 e 23 de Agosto de 1998, a banda apresentou-se para mais de 17 mil espectadores (em cada dia) no Wuhlheide Park, com a abertura de Danzig, Nina Hagen, Joachim Witt e Alaska. Ambos os concertos ficaram eternizados no CD, VHS e DVD “Live aus Berlin” que é considerado pelos fãs até à data, o melhor registo ao vivo dos Rammstein. Este ano de 1998 ficou ainda marcado, pela presença da banda na tourné “Family Values” em solo Norte-Americano com os Korn, Limp Bizkit, Orgy e Ice Cube, pela nomeação para “Best Rock Act” nos MTV European Music Awards e pela escolha da música “Du Hast” para a banda sonora do filme “The Matrix”.
Mutter // 2000-2002
MutterCom o fim da Sehnsucht tour a banda concentrou-se no sul de França entre Maio e Junho de 2000, para gravar o seu novo álbum, intitulado “Mutter” (“Mãe”). Em Dezembro de 2000 a banda disponibilizou aos fãs um ficheiro MP3 que continha a música “Links 2-3-4″, abrindo assim o apetite para um ano de 2001 repleto de actividade. Na segunda semana de Janeiro de 2001, a banda gravou o videoclip da música “Sonne” (“Sol”), acabando por lançá-lo a nível mundial no fim do mês (o single foi lançado a 12 de Fevereiro) quando já se encontrava na Austrália e na Nova Zelândia para participar no Big Day Out Festival que terminou em Fevereiro o que ainda permitiu à banda deslocar-se até ao Japão para dar dois concertos.
Mutter TourLançado a 2 de Abril de 2001, o álbum “Mutter” serviu de mote para o lançamento oficial da Mutter Tour em que a banda deu mais de 100 concertos de Maio a Dezembro divididos pela Europa, América do Norte e América do Sul. Durante este ano Portugal teve a oportunidade de receber a banda por três ocasiões, uma no Coliseu dos Recreios a 5 de Junho e duas vezes a 10 e 11 de Dezembro no Pavilhão do Restelo, mas não só de concertos se fez o sucesso da banda durante este ano. Para além dos inúmeros espectáculos dados, os Rammstein lançaram mais dois singles, “Links 2-3-4″ (“Esquerda 2-3-4″) que muita polémica causou pelo ritmo militar e pela letra carregada de peso político, seguido de “Ich Will” (“Eu Quero”) que saltou para as primeiras posições das principais tabelas de vendas europeias.
Mutter Tour Festival 2002Com o fim da “primeira mão” da Mutter Tour em Dezembro, a banda regressou aos palcos em Maio de 2002, após uma pausa de cinco meses, em solo britânico, acabando por voltar a passar por toda a Europa em Festivais de Verão, encerrando a tourné em Portugal no festival Vilar de Mouros a 13 de Julho. O ano de 2002 não acabou sem mais uma surpresa da banda ao lançar o single da música “Feuer Frei!” (“Abram Fogo!”), acompanhado por um videoclip gravado em Praga que integra parte da história do filme “xXx – Missão Radical” protagonizado por Vin Diesel.
Reise Reise // 2003-2005
Reise ReiseApós um longo período de silêncio e de alguma especulação quanto ao seu futuro, os Rammstein entraram em estúdio em Dezembro de 2003 no Sul de Espanha para trabalhar no sucessor de “Mutter”, que se denominaria “Reise, Reise” (“Viaja, Viaja”).
A 26 de Junho de 2004 e já com o nome do álbum definido, a banda apresentou aos fãs o single “Mein Teil” (“A Minha Parte”). Uma vez mais, os media colocaram os Rammstein nas primeiras páginas porque a letra do novo single era inspirada na história de Armin Meiwes e Bernd Brandes. Em 2001, Meiwes colocou um anúncio num jornal em que procurava alguém que disponibilizasse o seu corpo para práticas canibais e recebeu uma resposta afirmativa por parte de Brandes. Durante o encontro, ambos ingeriram o pénis de Brandes e este acabou por ser assassinado de forma consentida para que Meiwes pudesse alimentar-se dos seus restos mortais.Mein Teil No videoclip e nos seus concertos a música é introduzida pela frase “Suche gut gebauten 18-30 jährigen zum Schlachten” – Der Metzgermeister (“Procuro alguém bem constituído entre 18 e 30 anos para ser esquartejado” – O Mestre Carniceiro), para além desta referência a letra da música contém frases como “Weiche Teile und auch harte // stehen auf der Speisekarte” (“Partes moles e mesmo duras // Estão no menu”) e “Denn du bist was du isst” (“Porque tu és aquilo que comes”).
AmerikaDois meses após o lançamento do single “Mein Teil”, o mundo da música voltou a ser abanado pelo humor e, desta vez, pela forte mensagem política dos Rammstein com o lançamento do videoclip da canção “Amerika”. Descrito por alguns criticos, aquando deste lançamento, como uma “declaração de guerra”, o videoclip satiriza a posição imperialista dos Estados Unidos da América no mundo ao longo dos anos e em especial a forma como foi gerida a política externa após o 11 de Setembro de 2001, e o mesmo conteúdo está presente na letra da música em frases como “Musik kommt aus dem Weißen Haus // und vor Paris steht Micky Maus” (“A música vem da Casa Branca // e em Paris está o Rato Mickey”) e “We’re all living in Amerika //Amerika ist wunderbar” (“Todos nós vivemos na América // América é maravilhosa”).
Ahoy TourA 1 de Novembro a banda voltou a apresentar-se ao vivo dois anos depois do seu último concerto (em Vilar de Mouros), arrancando a “Ahoy Tour” com um novo palco que possuía dois andares, em que os elementos alternavam entre estes através de dois elevadores. Este palco impressionava pelas dimensões e pelo jogo de luz montado pela banda e o seu staff. O sexteto germânico voltou a ser recebido em Portugal a 9 de Novembro, desta feita num Pavilhão Atlântico esgotado e que brindou a banda com uma recepção eufórica. A tourné continuou a esgotar arenas por toda a Europa, prolongando-se até ao fim de Julho de 2005 em Gotemburgo na Suécia e que marcou o fim da mesma devido a um incidente entre o teclista Christian “Flake” Lorenz, que conduzia um segway em palco durante a música “Amerika” e que embateu no joelho do vocalista Till Lindemann, acabando por lesioná-lo por não conseguir travar devido à chuva que caía naquele momento, apesar das dores o vocalista continuou e manteve-se em palco até ao fim do concerto. Durante esta tourné a banda lançou ainda mais dois singles, “Ohne Dich” (“Sem ti”) e ainda “Keine Lust” (“Sem Vontade”), ambos voltaram a colocar a banda nos tops de vendas em grande parte da Europa.
Rosenrot e Völkerball // 2005-2006
RosenrotAinda com ecos da “Ahoy Tour” nos ouvidos dos fãs, os Rammstein anunciaram em Agosto de 2005 que o seu próximo album se chamaria “Rosenrot” (“Rosa Vermelha”). Apesar do curto espaço de tempo entre lançamentos, o seu primeiro single “Benzin” (“Benzina”), foi tocado ao vivo na parte final da anterior tourné e lançado a 5 de Outubro, acabando por ser sucedido pelo single que dá nome a este álbum e também por “Mann Gegen Mann” (“Homem Contra Homem”), cuja letra fala da vida de um homosexual e na forma como este interage com pessoas com a mesma orientação sexual.
VölkerballVolvidos oito anos, os Rammstein lançam a 17 de Novembro o sucessor do DVD “Live Aus Berlin”, chamado de “Völkerball” (“Baile do Povo”). Este trabalho da banda, contém a filmagem integral do concerto na Arena de Nimes em 2005 e passagens de outros concertos em Inglaterra, Japão e Rússia. Para além do conteúdo ao vivo, este DVD contém nas suas edições especial e limitada (apenas 40 mil unidades feitas) o Making Of do álbum “Reise, Reise” bem como um documentário raro e exclusivo com os membros da banda que aborda a história da banda, a vida na estrada e que contém muita informação que até então era desconhecida dos fãs.
Liebe Ist Für Alle Da // 2007-2011
LifadCom as notícias do lançamento do álbum do projecto Emigrate do guitarrista Richard Z. Kruspe em 2007, muitos rumores que foram também alimentados pelo longo silêncio da banda, apontavam para um desmembramento e um final menos feliz para os Rammstein. As dúvidas desfizeram-se quando em Maio de 2009 quando a banda anunciou uma nova digressão que teria como palco do primeiro concerto o Pavilhão Atlântico, em Lisboa a 8 de Novembro. Semanas mais tarde surgiram as primeiras fugas de informação que apontavam para que a banda já estaria em estúdio há cerca de um ano e meio e também a demo da música “Liebe Ist Für Alle Da” (“O Amor É Para Todos”). Em Agosto, os fãs finalmente respiraram de alívio quando o site oficial confirmou que um novo álbum com onze novos temas e que os respectivos trabalhos de edição e mistura estariam terminados.
PussyA 1 de Setembro de 2009, e novamente através do site oficial, a banda anunciou que o primeiro single do novo álbum seria a música “Pussy” e que o respectivo videoclip, realizado por Jonas Åkerlund, estaria disponível num site de conteúdos pornográficos (Visit-X) no dia 26 de Setembro, uma vez mais os Rammstein chocaram o mundo com um vídeo repleto de conteúdo sexualmente explícito e com uma música que contém expressões como “Too big, too small, // size does matter, after all” (“Demasiado grande, demasiado pequeno, // O tamanho importa, no fim de contas.”) e “You’ve got a pussy // I have a dick ahh // so what’s the problem? // let’s do it quick!” (“Tu tens uma rata // Eu tenho uma pila // Então qual é o problema? // Vamos lá fazê-lo rápido!”). Apesar do reconhecido sentido de humor da banda e da parte instrumental e lírica se distanciarem do passado, o sucesso da música e do respectivo vídeo é impossível de ignorar quando só na primeira semana mais de 6.5 milhões de pessoas visualizaram o vídeo.
No final de Outubro, após a revelação de que a música “Ich Tu Dir Weh” (“Eu Magoo-te”) seria o próximo single numa entrevista a Paul Landers e Flake à Radio Eins, o novo trabalho da banda foi retirado das prateleiras da lojas e indexado pela agência “Bundesprüfstelle für jugendgefährdende Medien” (Departamento Federal para Mídia Nocivo à Juventude). A causa desta acção legal, está no conteúdo lírico da música “Ich Tu Dir Weh” que que descreve actos sado-sadomasoquistas especialmente violentos e também numa imagem que compõe o artwork do álbum em que é possível ver o guitarrista Richard Kruspe a açoitar uma mulher nua.
Pavilhão Atlântico 2009Aparentemente indiferentes a esta situação, os Rammstein aterraram em Lisboa dias antes do arranque da digressão para prepararem o regresso aos concertos, 4 anos depois do última actuação ao vivo. Uma vez mais a banda foi recebida por um Pavilhão Atlântico esgotado e brindou o público português com um novo espectáculo orientado para o novo álbum e composto por um palco de grandes dimensões, novos efeitos pirotécnicos e inúmeros artefactos que se movimentavam ao longo do concerto e que tornavam o jogo de luzes ainda mais dinâmico do que no passado. HaifischA digressão prolongou-se até Maio de 2011, contando ainda com outra passagem por Lisboa, no festival Rock in Rio a 30 de Maio de 2010 e com o regresso à América do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, onde acabaram por esgotar o mítico Madison Square Garden, em Nova Iorque, numa questão de minutos. A aposta da banda provou ser acertada colocando-a na lista dos 25 espectáculos mais rentáveis do mundo com um lucro de 43.3 Milhões de dólares, estando à frente de bandas como os Guns N’ Roses, Aerosmith, Coldplay e Depeche Mode. Pelo caminho foram ainda lançados os singles, “Ich Tu Dir Weh” e “Haifisch” (“Tubarão”), cujo videoclip marcou um regresso ao estilo antigo que orientava os mais icónicos videos da banda.