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quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Cena Brasileira



As principais bandas de metal, não precisa ser um especialista para entender, vêm dos EUA e Inglaterra. As principais, eu digo. Porque existem inúmeros lugares de importância extrema. Os lugares mais importantes para o metal: costa da Califórnia, Inglaterra, Alemanha, Austrália, Nova Orleans costa Leste americana, Escandinávia e... Brasil. Sim, Brasil. Se você só tem olhado para o exterior e ouvido bandas americanas e inglesas, você não sabe o que está perdendo...

Em uma época em que o disco era absoluto e nada podia com ele, os Bee Gees e similares reinavam, até mesmo no Brasil. Era um caldeirão de disco, onde o rock era menos popular. As poucas bandas de rock eram parte do movimento da tropicália, que envolvia ritmos brasileiros e africanos. Alguns maravilhosos exemplos são Rita Lee, Cássia Eller, Os Mutantes, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Mas, nos anos 70, começou a globalização musical brasileira, onde nossas bandas começaram a recorrer ao pop e ao disco. É claro que, também, ao heavy metal.

Em Belém do Pará (xôoCalypso), em 1974, surgiu a banda Stress, quase que alienígenas no mundo do pop com suas músicas de críticas a nosso mundo, como "Lixo humano", que teve que ser trocado por "Lixo mano" por causa da ditadura. Foi tão impopular que o primeiro LP brasileiro de heavy metal, homônimo deles, só saiu em 1982. E foi uma luta para nossos precursores brasileiros do thrash metal. Mas depois disso, nosso heavy começa a fazer sucesso.

Só nos anos 80, você vê aparecerem bandas de metal em massa no brasil, principalmente nos estilos mais pesados. O thrash metal bem brasileiro do Korzus, com músicas como "Correria", o heavy metal épico e rápido da Dorsal Atlântica, com músicas como "Joseph Mengle - O anjo da morte", o thrash metal bem agressivo e punk dos Ratos de Porão, banda do VJ João Gordo, com exemplos como "Crucificados pelo sistema", a versão mais pesada do Barão Vermelho "Azul Limão", com Sangue Frio", mais o famoso black metal pesadaço e anticristão do Sarcófago, com exemplos de letras satânicas como "Desecrationof (the) virgin".

Mas, o que merece grande destaque, sem a mínima dúvida, são os caras do Sepultura. Dois de seus guitarristas (Andreas Kisser e Max Cavalera) estrelaram no livro de Joel McIver "The 100 greatest metal guitarists", onde estavam, respectivamente, em 49o e 85o lugar. A banda é mundialmente reconhecida, ganhou inúmeros discos de platina pelo mundo, revolucionou o death metal a nível internacional, viu seu ex-baterista Igor Cavalera como 81o melhor do mundo na Rolling Stone, e, simplesmente, o (!) melhor baterista de Death Metal do mundo. Isso tudo com seu estilo que já variou de um heavy tribal para um death. Para conhecer suas músicas mais pesadas, ouça "Roots Bloody Roots", "War", "Refuse/Resist", e, com o novo vocalista Derrick Green, "We'veLostYou" e "MolokoMesto". Para ouvir suas músicas mais melódicas, ouça "Ratamahatta", "Kaiowas" e "Bullet The Blue Sky".

Com a vinda de bandas de rock leve e/ou falso, não só no Brasil, mas o heavy metal começou a perder sua popularidade. Hoje em dia, é cada vez mais comum ouvir pessoas dizendo que emos, pop ou "happy rock" é rock. Não falto com respeito a eles, mas, posso dizer que eles, além de estarem completamente errados, acabam com o espírito do heavy metal. Poucas bandas de heavy metal atuais estão fazendo sucesso, como Torture Squad, Holocausto e Executer. O espírito do rock sempre vai evoluindo, e, até mesmo os fãs de um bom rock leve nacional dos Titãs ou do cantor Arnaldo Antunes são substituídos pelas modinhas. Legião Urbana é raro, já que o "punk" de hoje em dia no Brasil é Pitty, Restart e Cine...

Mas, nos ouvidos mais inteligentes e afinados, a música de verdade persiste. Jazz, blues, música clássica, rock, e, é claro, METAL. Os metaleiros sempre existirão aqui no Brasil, modinhas dão e passam. Não deixe o espírito do heavy metal morrer!

Ocultismo e Heavy Metal



Preconceitos, preconceitos e preconceitos cercam todo tipo de música. O funk é de gente pobre, o rap é violento, o pagode é para alcoólatras. Não estou aqui para defender esses estilos. Só para lembrar que um dos maiores preconceitos contra o heavy metal se chama: "satanismo". Mas, na verdade, a imagem do músico demoníaco não começou com o metal.

Reza a lenda que, em 1929, o posteriormente famoso guitarrista de blues Robert Leroy Johnson, 18 anos, tinha um intenso desejo de se tornar guitarrista de blues. Ele diz que um amigo o aconselhou a levar sua guitarra à meia-noite para a encruzilhada entre as rodovias MS-61 e MS-49. Então, lá um homem negro e alto que seria o demônio teria aparecido pego sua guitarra, afinado-a, tocado algumas músicas e o devolvido. Logo depois, estava famoso. Sobre o suposto incidente, escreveu seu maior sucesso, "Crossroad". Até hoje, metaforicamente, certos músicos se "aliam" ao demônio para conseguir a fama. Se você estiver achando que eu sou satanista ou que acredito nessas lendas de roqueiros, leia para entender:

Na década de 1880 e 1890, o jovem AleisterCrowley entrou na sociedade alquímica "Ordem Hermética da Aurora Dourada". A partir disso, fundou filosofias, seitas, religiões (por exemplo, a Thelema) e tem como famoso lema "Faça o que quiseres, tudo é lei". No começo, não surtiu muito efeito cultural, mas eles levaram um "empurrãozinho de leve" quando apareceu o diretor de cinema Kenneth Anger. O cara lançou inúmeros filmes com cenas monstruosas, satânicas e chocantes. Nos anos 1960, surge o roqueiro ocultista.

The Beatles... Quatro jovens comportados de Liverpool... Errado! Os Beatles apareceram na capa de "Sgt. Pepper'sLonelyHearts Club Band" com mantos. Na capa ORIGINAL (depois substituída) de "YesterdayandToday", apareciam em roupas de açougueiro, segurando (!) bonecas despedaçadas. Isso, além de se interessarem por religiões asiáticas, uma das incorporadas no ocultismo. Já os Rolling Stones, hoje em dia quatro idosos calmos (com exceção de Keith, com certeza), lançaram em 1968 o álbum "TheirSatanicMajestiesRequest" ("Vossas majestades satânicas exigem"), com a música "Sympathy for theDevil" ("Simpatia para o demônio"), que, de acordo com o guitarrista Keith, teve uma percussão baseada em ritmos brasileiros que ele teria conhecido na Bahia (é nóis, Brasil!!!). Nessa música, a letra mostrava um homem que se identificava como "Lúcifer" e dizia ser a causa de tudo de ruim que aconteceu na história. (!)

Mas, o envolvimento real no ocultismo só começou com os ingleses do Led Zeppelin, que, além de trabalharem com Kenneth Anger, ainda tinham para cada um um diferente símbolo. O vocalista Robert Plant tem uma pena da religião da civilização Mu, o guitarrista Jimmy Page tem um símbolo alquímico, o baixista John Paul Jones tinha um símbolo pagão nórdico, e, o baterista John Bonham, a tríade do pai, da mãe e do filho. O guitarrista Page foi o mais oculto de todos. Ele, além de entrar em uma rixa com o violonista David Bowie para saber quem era mais satânico, ainda (pasmem!) comprou a casa de campo de Crowley! Ao mesmo tempo do Led, havia também o violonista David Bowie, que, quando não estava fazendo coisas engraçadas fantasiado de ZiggyStardust, estava se envolvendo com magia tibetana ("o lado negro do budismo", segundo o próprio). No começo da década de 1970, David entrou em uma "briguinha" com Jimmy Page, para saber (!!!) quem era mais satânico. Na mesma época, essa cena começou no Brasil, em que o cantor Raul Seixas lançou músicas citando lemas de satanismo ("Sociedade alternativa") e religiões hindus ("Gitah"). Ele tinha como letrista Paulo Coelho, que, depois da morte de Raulzito, virou escritor ocultista, filósofo religioso e (!) o autor mais traduzido da atualidade! (Além de, é claro, ex-hippie)

Nos anos 70, o envolvimento com o satanismo e a blasfêmia se tornam "moeda" para as novas bandas. Em 1970, em seu primeiro álbum homônimo, a banda Black Sabbath lança a música N.I.B., em quee tio Ozzy canta em certa parte: "Meu nome é Lúcifer, por favor, segure minha mão". Quando surge, na metade dos anos 70, o NWOBHM ("Nova onda do heavy metal britânico"), isso se reforça. Em 1974, é lançado o primeiro CD do Judas Priest. O próprio nome já significa "Padre de Judas". Era só o princípio do movimento do NWOBHM. Mais tarde, em 1979, a banda Iron Maiden (UP THE IRONS!), com músicas exageradamente satânicas, como The NumberoftheBeast ("O número da besta"), The Fallen Angel ("O anjo caído") e Sanctuary ("Santuário"). Mesmo assim, era puro visual. Sabemos disso porque, por exemplo, o baterista NickoMcBrain é um cristão fervoroso, desde que teve uma experiência reliigiosa em 1999.

Se você JÁ ESTÁ horrorizado/ofendido com o que eu contei até agora, pare de ler AQUI. Aqui. Ok, aqui. AQUI! ... Em 1982, a banda Venom lança o álbum Black Metal, e, junto, o estilo homônimo. O disco trazia um demônio na capa e músicas como: "ToHelland Back" (Ao inferno e de volta), "BuriedAlive" (Enterrado vivo) e "Heaven'sonFire" (Paraíso em chamas). Daí partiu para casos de incêndio de igrejas (Samoth e Faust do Emperor, Varg do Burzum e Tungsberg do HadesAlmighty), bíblias rasgadas (Nargal de Behemoth), crucificações encenadas (Atilla do Mayhem e Gorgoroth) e até (!!!) um caso de assassinato entre dois músicos! (Euronymous do Mayhem por Varg do Burzum).

Com excessão do assassinato, dá para ver que o satanismo é moeda de troca por pooularidade. Envolvimentos com ocultismo, neopaganismo e satanismo se tornam muito populares. O cantor de rock industrial Marilyn Manson já apareceu vestido de papa em um clipe Recentemente, a cantora pop Lady Gaga lançou o videoclipe "Alejandro", em que ela usava uma batina de látex, uma roupa de borracha com um crucifixo invertido na... na... virilha, praticava sexo sadomasoquista com roupas de convento e comia um rosário. Ok. Agora afirmo com toda certeza e convicção:

"O satanismo é pop."

quinta-feira, 12 de julho de 2012

White metal



O que é uma banda com temática cristã? É uma banda que fala sobre a vida de Jesus? Ou é só falar dos ensinamentos dele? E se ela simplesmente tiver uma filosofia que lembre ele? Mas e se ela simplesmente tiver membros cristãos e não blasfemar, conta? Muitas bandas entram nessas categorias, inclusive algumas de metal.

Sempre houveram cristãos no metal. Era inclusive o caso de Tony Iommi, que levava sua famosa cruz no pescoço porque sua avó disse que ela protegeria e ajudaria a banda. Talvez ela esteja certa, porque não? Mas a primeira banda realmente de metal cristão foi a banda Ressurection Band, que, a partir de 1972, tocou o blues-rock pesado característico das primeiras bandas de metal. Suas letras eram mais filósoficas que da pregação cristã em si.

Mas, formada em 1983, ganhando discos de platina e mais explicitamente cristã, muitos consideram a banda Stryper como a primeira do gênero, tocando gay glam metal e usando o número 777, como símbolo, ironizando o "666" usado na época só pelo Iron Maiden (fora no mercado underground) associando-o ao 7, suposto número da perfeição divina (quando ele simplesmente era uma gíria em hebraico para "infinito", mas isso é outra história).

Depois, fazendo um som bem melhor que o glam de Stryper, em 1989, surge a banda Tourniquet, tocando "NeoclassicalThrash Metal", por misturar o thrash com as guitarras de YngwieMalmsteen e as estruturas de Bach. Essa banda tem mais uma filosofia cristã que qualquer coisa, eles simplesmente fazem músicas sobre assuntos como o amor, a aceitação da morte como parte da vida e a proteção aos animais.

Surge, na mesma época, uma banda que seria muito importante para a criação da agressividade do gênero death metal, mesmo falando só sobre temas e histórias cristãs. Era o Mortification. Sem dúvida, seu segundo álbum, Scrolls ofMegiloth, é, sem dúvida, muito importante. Na mesma linha, na época, surge a banda Live Sacrifice, menos influente, mas da mesma geração do death metal primordial.

E dentro do talvez mais polêmico gênero musical, surge uma controvérsia: bandas de black metal com temáticas cristãs, chamadas "unblack metal", ou "holyunblack metal", parafraseando o "unholyblack metal" do Darkthrone. Inclusive, em certa entrevista, o muito talentoso e não menos retardado guitarrista Euronymous, do Mayhem, ameaçou de morte todos os membros da banda norueguesa de symphonicunblack metal Antestor. Outras duas bandas são Horde (projeto solo do baterista do Mortification) e a Bleakwail, que toca um som mais puxado para o doom e tem um vocalista capaz de atingir frequências absurdamente baixas.

Alguns dos mais novos estilos também têm adotado temas cristãos, como o metal franjinha metalcore, como a banda que praticamente lançou o metalcore no mainstream, As I LayDying (com temas cristãos mais ideológicos) e a banda Demon Hunter, que apesar de ser melódica demais, continua boa, usando letras explicitamente cristãs "disfarçadas". Outro novo estilo (não diria novo, mas teve um salto recente de popularidade) adotando letras cristãs é o folk metal, com bandas como a baiana underground de celtic metal *fica aí a indicação* Demoncide e a mais conhecida ucraniana HolyBlood, que dá um tom épico que falta na maioria das letras cristãs.

Enfim, existem bandas com a habilidade de tocar no assunto do cristianismo sem blasfemar nem reverenciá-lo, como algumas músicas que falam do mesmo como uma história, Entre os exeplos mais famosos, "CreepingDeath" (Metallica), "The Seventh Seal" (Primal Fear) e "The Kiss of Judas" (Stratovarius).

Tem quem não goste da pregação nas músicas, mas se você pensar, quase todas letras são pregações... Pregações de satanismo, ou até de ideias, filosofias... Toda disseminação de ideias parte da pura pregação.

domingo, 8 de julho de 2012

Diferença entre Thrash, Death, Grind e Black




Thrash metal, death metal, black metal e grindcore tem uma coisa em comum: são metal extremo. Mesmo assim são muito diferentes entre si, ainda assim, sendo muito confundidos. Quais são as diferenças, afinal?

Thrash metal: De 1981 pra 1982, várias bandas começaram a criar esse estilo. As primeiras foram Metal Church, Hellhammer, o "big three" alemão, a paranaense Stress, Venom (guarde esse nome) e o grande Metallica. Lembrava o speed metal do Motörhead, Overkill e Iron Maiden (no início), mas era mais rápido e agressivo. Com o tempo, a definição do que era e o que não era thrash foi se afrouxando, já que surgiam bandas mais leves que eram classificadas nesse estilo. De outro lado, foi ficando mais agressivo, com bandas como Testament e nosso Sepultura. O thrash, além de ter algumas das melhores bandas do metal em geral, influenciou todos os gêneros que nós veremos agora.

Death metal: Nos anos 80, as bandas de thrash começaram a ficar ainda mais agressivas, além de usar vocais cada vez mais próximos do guturais. As bandas de thrash que caminharam nessa direção foram Báthory, Sodom e Celtic Frost. Duas bandas da época que já surgiram tendo esse estilo concreto foram Master, Mantas e a brasieira Sepultura (com o álbum Bestial Devastation, exemplo de música crua de alta qualidade). Mais tarde, a banda Mantas muda seu nome para Death, concretizando o estilo e criando o termo death metal. Outras bandas famosas da época foram Deicide, Possessed e Morbid Angel. Entre as mais atuais, temos Nile, Necrophagist, DyingFetus, CannibalCorpse. Entre as maismelódicas, temosAmonAmarth, Children of Bodom, Arch Enemy e Opeth.

Grindcore: Em 1987, a banda punk Napalm Death, que a tempos estava cada vez mais brutal e mais influenciada pelo thrash metal, pega algumas influências de death metal e pronto: está feita a fórmula do álbum Scum, marco zero do grindcore. Se diferencia do death metal por causa das melodias mais simples, maior agressividade, sons mais sujos, influência do punk rock, músicas com menos de dois minutos e velocidade extrema. Na mesma época, amigos dos membros da banda criam a Carcass, que toca um som  parecido, mas com letras nojentas, o que se tornaria comum no grindcore. Outras bandas do gênero são Anal Cunt, Rompeprop, Cockand Ball Torture e The Berserker.

Black metal: Tudo começou com o grande Venom, que, ao usar letras satânicas e afinações muito baixas nas suas músicas de thrash, não tinha noção do que faria com a música. Uma legião de bandas da época (como Báthory, Sarcófago, Parabellum, Sabbat, entre outras) faz um som parecido. Mas o black metal só se consolidaria na Noruega dos anos 90, com a banda Mayhem, que influenciaria mais bandas da mesma região e época, como Burzum, Emperor, Dissection, Gorgoroth, Darkthrone e Immortal. Estas tinham um som com uma certa atmosfera sombria que o Venom não tinha adquirido ainda, além de serem ainda mais pesados.
Novosgrupossão Behemoth, DimmuBorgir, Cradle of Filth e Rotting Christ.

Instrumentos Clássicos no Metal




Guitarra, baixo, bateria e teclado. Esses são os instrumentos frequentemente usados no metal. Às vezes, são duas ou três guitarras. Há bandas sem baixo, muitas sem teclado, e por aí vai. Mas você já parou para dar uma olhada no que às vezes é usado para atingir o som desejado?

A primeira banda a efetivamente usar orquestras foi os Beatles, como nas músicas HeyJude e AllYouNeedIs Love. Mais tarde, uma banda com frequente uso das orquestras foi o Led Zeppelin, principalmente na música Kashmir, que usava uma orquestra misturada com músicos orientais e instrumentistas modernos. Ainda pouco tempo depois, nos anos 70, surgiu a onda de usar orquestras ao vivo, em bandas como Aerosmith (na música Dream On) e DeepPurple (em sua "canção-assinatura" SmokeOn The Water), mas ainda era extremamente raro que uma banda tivesse um instrumento clássico em sua formação. Um lançamento que marcou profundamente o metal orquestral foi o álbum S&M, onde o Metallica gravou seus maiores sucessos com a Orquestra de São Francisco. Isso teria influenciado a primeira banda a tocar metal com instrumentos clássicos.

Na Finlândia dos anos 90, quatro estudantes da Academia Sibelius que faziam aulas para conseguir uma espécie de "diploma" em violoncelo descobriu um interesse em comum: metal. Eles começaram a, por simples diversão, montar arranjos do Metallica para seu instrumento. Em 1996, ganharam fama local e fizeram um disco. Era o Plays Metallica By Four Cellos, daquela maravilhosa banda que (já era) e se tornaria o Apocalyptica. Os membros da banda foram os primeiros a plugarem cordas orquestrais em amps de guitarra, ligando a distorção, mas só em outros álbuns, onde tocaram canções próprias.

Algumas das bandas com instrumentos clássicos são: a banda de death metal gótico MyDying Bride (que contou com vários tecladistas-violinistas ao longo de sua formação) e a espanhola de folk metal Mägo de Oz. Essa última tem um violinista, um flautista e um sanfoneiro na formação. Também há a banda de Mittelalter metal (metal medieval) In Extremo, em que o vocalista toca alaúde e ainda há três tocadores de gaita-de-foles. Mais bandas com violinos na formação são: Skyclad, SubwayTo Sally, Cruachan (além de vários sopros) e Eluveite (que ainda tem um bandolim, uma viola de roda e uma gaita-de-foles). A banda Waylander é outra que possue um bandolim.

Para fechar essa postagem, vamos falar sobre as únicas duas orquestras no mundo que tocam exclusivamente metal. Uma delas é a Haggard, orquestra alemã que toca algo entre o doom metal e o techdeath, com álbuns que mostram histórias, às vezes fantasiosas, às vezes biográficas. A outra é a Trans-SiberianOrchestra, que na verdade, tem mais elementos de metal, mas é acompanhada por uma grande orquestra.

O som das guitarras, do teclado, da bateria e do baixo, mesmo sendo os primordiais, às vezes não são o bastante para que o resultado desejado seja produzido. Existem tantos instrumentos no mundo, para que se limitar tanto?

Biografia: Led Zeppelin





Para algo começar, algo tem que terminar. É assim com o mundo, assim foi com os Yardbirds. Quando em 1968 acaba um dos maiores grupos de blues elétrico de todos os tempos, pelo qual já passaram gênios como Eric Clapton e Jeff Beck (mas não ao mesmo tempo), seu guitarrista James Page (ou Jimmy) começou a procurar novos integrantes para fazer um revival. Acha o vocalista Robert Plant, o baterista John Bonham (ambos da banda Band OfJoy) e o baixista John Baldwin (ou John Paul Jones), famoso baixista de sessão. São os New Yardbirds, que, em só dois meses, depois da famosa frase de Keith Moon ao assistí-los ("Heavy as lead, light as a zeppelin"), mudam seu nome para Led Zeppelin.
Já começaram com shows na Dinamarca e na Suécia, ainda mesmo antes de mudarem seu nome. Já que já tinham conseguido um certo reconhecimento, entraram na Olympic Studios pedindo um contrato. Conseguiram na hora. Eles gravaram 5 músicas próprias e 4 covers (sendo um deles já do repertório dos Yardbirds). Mesmo não passando do 10o lugar nos EUA e do 6o no próprio país, o álbum atingiu o topo das paradas espanholas, algo muito bom para uma banda iniciante. No mesmo ano, com gravações começadas em menos de um mês depois do lançamento de seu primeiro álbum, eles lançam o Led Zeppelin II, se tornando uma banda de um ano de idade com um grande clássico no currículo: WholeLotta Love. Esse álbum disparou, ficando em primeiro lugar em 6 das 9 paradas monitoradas na época (e no Top 10 de todas elas). Já era um sucesso mundial.
Depois desses dois grandes álbuns, a banda se mudou para Bron-Yr-Aur, um chalé no País de Gales sem luz elétrica, onde compuseram o terceiro álbum inteiro, que teria um som mais folk, incluindo a presença de sons de bandolim e banjo, além do cover de duas músicas tradicionais: The MaidFreedFrom The Gallows (tocada como Gallows Pole) e o medley de blues e músicas tradicionais Hatsofto Roy Harper. Outra música no álbum ainda seria a famosa Immigrant Song, uma das melhores músicas da banda. Todo esse material resultaria no disco Led Zeppelin III. Esse álbum ainda entraria no primeiro lugar de 4 das 9 paradas da época. Mesmo se essa banda acabasse logo, com somente 2 anos de carreira, já seria uma banda clássica, mas eles ainda queriam fazer algo maior...
O terceiro álbum nem tinha sido lançado em todos os países, já começaria a gravação de seu quarto. A banda gravou em vários estúdios diferentes, incluindo até um palácio Vitoriano. Eles resolveram incluir no disco uma música que não tinha ido para o terceiro por que, de acordo com Plant, estava incompleto e precisava de melhoras. Acrescentaram ao álbum também um cover de Memphis Minnie (When The Leeve Breaks), uma música acústica em homenagem ao Senhor dos Anéis (The BattleOfEvermore) e duas músicas que chegam muito perto do heavy metal (Black Dog e Rock n' Roll), além de mais três ótimas músicas. Mas, todas essas músicas seriam ofuscadas por causa daquela composição quase esquecida no terceiro álbum. Era o clássico StairwayToHeaven, uma das melhores músicas já escritas. Este álbum de 1971, mesmo não tendo nome (às vezes chamado de Led Zeppelin IV ou The Four Symbols), seria um dos melhores álbuns já lançados por qualquer banda.
Em 1973, seria lançado o álbum HousesoftheHoly, que, mesmo vindo com menos força que os anteriores, também seria muito bom. A primeira faixa do álbum, The Song Remains The Same, batizaria um filme do Led Zeppelin, que seria um conjunto de gravações de três dias de show na Madison Square. O filme ainda traria cinco cenas de histórias escritas e encenadas pelos membros da banda, um para cada, além de uma cena dos produtores Peter Grant e Richard Cole. Assim como o álbum, o filme só iria para o cinema em 1976. No Brasil, receberia o sempre-tosco nome "Rock é rock mesmo".
Em 1974, o Led Zeppelin cria a própria gravadora, a Swan Song Records. No ano seguinte, ela seria ponte para o lançamento de seu novo álbum: o disco duplo PhysicalGraffiti, onde voltaram a produzir clássicos, com a música Kashmir, que é considerada uma obra-prima pelos próprios membros da banda. Ainda em 1975, durante uma viagem na Grécia, o mundo quase perde um dos maiores cantores da história, quando Plant sofre um terrível acidente de carro. Ele vai repousar em Malibu, junto de Page. Nisso, ambos compõem, sozinhos, o álbum Presence, de 1976, com só uma música creditada a Bonham e Jones.
Depois de recuperado, o Led Zeppelin entra em uma das antes habituais grandes turnês, com 51 shows agendados. Mas, depois de 44, Page recebe uma péssima notícia. Seu filho de 5 anos, KaracPendragon, tinha adoecido do estômago e morrido. Todos os shows restantes foram cancelados. Durante essa fase da vida de Plant, a banda permaneceu totalmente inativa por 2 anos. Eles compuseram seu álbum mais triste, com o nome de "In Through The Out Door", já que era como eles tentavam voltar aos palcos. Eles voltaram bem, e fizeram 16 shows até que acontecesse uma das piores tragédias da história do rock.
Bonham nunca gostou de ficar longe de casa, o que o levou a um uso abusivo de álcool durante as turnês. Então, descansando em Windsor, ele tomou quarenta doses de vodka na casa de Page e foi dormir. No dia seguinte, já que ele não acordava, John Paul Jones foi ver o que estava acontecendo. Encontrou Bonham morto, por ter inalado e se asfixiado com o próprio vômito durante a noite. 25 de setembro de 1980, o mundo perde o melhor baterista a pisar na terra, John Henry Bonham.
Logo a banda confirmou que não continuaria sem Bonham. Em 1982, eles lançariam uma coletânea de material nunca lançado, Coda. Até hoje, todos os outros três estão vivos, com destaque para o projeto Page &Plant e as quatro reuniões, tanto com bateristas de sessão (entre eles o famoso carequinha Phill Collins) quanto com Jason Bonham, filho de John. A banda morreu a 30 anos, mas a música deles ainda está viva.

sábado, 7 de julho de 2012

O verdadeiro significado da caveira para os rockeiros



 Esclarecendo aquela velha pergunta que com certeza já lhe fizeram: “Por que vocês rockeiros gostam de caveiras?”.
 O problema é que essa nunca é uma simples pergunta, afinal, as pessoas já tem sua própria resposta na ponta da língua. Como sempre: “Que coisa mais satânica!”.
 Mas agora, parando realmente para entender o verdadeiro significado das caveiras para nós, só há uma explicação: No rock, essas caveiras não significam a adoração pela morte, aqueles que já morreram ou até mesmo que somos “satânicos”, na verdade essa é a mais pura bobagem.
 Num planeta onde as pessoas são consideradas inferiores pela cor da pele, que já foram tratadas e consideradas verdadeiros animais mantidos vivos apenas para exercer o trabalho daqueles que se consideravam superiores, e mesmo hoje, depois de tanto tempo da abolição da escravidão, ainda existe a discriminação das pessoas negras. Um planeta onde para uma mulher ser bela, tem que ser magra e atender as exigências do padrão de beleza de uma sociedade “egocêntrica”. Um planeta onde tudo e todos que são “diferentes” são considerados inferiores, seja pela religião, etnia, opção sexual, raça, cor da pele, sexo... Agora, olhando para uma das caveiras ditas “satânicas”:

        
 Quem seria capaz de dizer se era uma mulher, uma pessoa negra, gorda, um judeu, homossexual...? Enfim, elas mostram apenas que no mundo do Rock N’ Roll não existe discriminação contra esse tipo de pessoas. São todos iguais, assim como as caveiras. Todos são iguais por dentro, todos têm o seu valor, e é assim que deveriam ser vistas na sociedade dita “normal”, porque ninguém mudará apenas porque querem que mude. Ninguém escolhe como nascer e o que importa é o que deixam para esse mundo após irem embora, sendo sempre quem foram.

Diferença entre Hard Rock, Metal e Heavy Metal



Diferença entre Hard Rock, Metal e Heavy Metal

Muitas vezes, nós não sabemos diferenciar o hard rock do heavy metal. Na verdade, há uma grande diferença. Há diferença até mesmo entre metal e heavy metal. Não faz sentido? Leia o seguinte:

Hard Rock:


Em 1964, a banda de rock clássico The Kinks lançou o seu primeiro álbum, homônimo. Ao todo, não fez muito sucesso, mas uma música merece destaque. "YouReallyGot Me" misturou o rock clássico da época com um pouco do blues, somando isso a guitarras rápidas e ressucitando a força dos powerchords, presentes na música medieval. Eles assim abriram as portas, quase que por acidente, para o hard rock. Um pouco mais tarde, começou a época dos grandes guitarristas. A maioria misturava o hard rock de The Kinks e outras bandas posteriores como Cream e The Who com jazz, acid rock e rock psicodélico. Dessa cena, merecem destaque Link Wray e o mestre Jimi Hendrix. Nos anos 70 e 80, o hard rock se caracterizou com bandas como Kiss, AC/DC e Guns n' Roses, que se tornaram mais pesadas que as da época e foram incrementadas com baterias poderosas, guitarras fortes e vocais agudos, com letras que falavam sobre ocultismo, amor e, é claro, rock n' roll. Esse é o hard rock que nós conhecemos. Depois de cruzar com o blues-rock da época, surgiria o fenômeno do heavy metal, mas aí já é outra história...

Heavy Metal:

EUA, EUA e EUA... Os Estados Unidos são e sempre foram a capital da música, certo? Errado! A Inglaterra esteve muito metida nisso. Em 1967, a banda americana Steppenwolf gravou a música de hard rock Born to Be Wild, que carregava guitarras distorcidas e baterias pesadas, diferentemente das bandas clássicas de hard rock. Até hoje se discute se essa música é hard rock ou heavy metal. Em 1968, depois de 2 anos de nenhum sucesso, o quinteto de blues (isso mesmo, blues) de Aston (região no norte da Inglaterra de 15 mil pessoas na época) se separou. Por uma grande coincidência, a banda de blues RareBreed (a primeira banda de Ozzy Osbourne) também se separou. Dois deles se reuniram com dois ex-membros do Mythology e formaram a banda de blues PolkaTulk, que depois se tornou PolkaTulk Blues, logo Earth. Em 1969, o baixista GeezeButler disse "É estranho as pessoas pagarem para sentir medo", depois do sucesso do filme de terror Black Sabbath, de Boris Karloff. Então, trocaram o blues pelo emergente blues-rock, dando a ele um tom sombrio e distorcido. Assim surgiu a banda Black Sabbath, e junto deles o heavy metal que nós conhecemos, e, como não se esperava, do BLUES. Enquanto tio Ozzy arrasava no norte da Inglaterra, a banda londrina de hard rock Led Zeppelin, (a.k.a. quatro deuses do rock) lançava músicas que foram influenciadas pelo folk celta e o blues. A banda começou a fazer um sucesso estrondoso, sendo a ÚNICA banda até hoje a pôr todos os álbuns no topo das paradas americanas. Várias outras bandas merecem menção, como DeepPurple, Judas Priest, ThinLizzy e o cantor Alice Cooper. O heavy metal que conhecemos foi um cruzamento do movimento folk/hard rock do Led Zeppelin com o "eu odeio hippies" do Black Sabbath.

Metal:

No início dos anos 70, o heavy metal começou a fazer sucesso, e, com isso, começou a aparecer seus derivados. No meio dos anos 70, acelera-se o heavy e surge o speed metal com Motörhead, Venom e Accept. Um pouco depois, veio o thrash metal, com bandas americanas como Metallica, Overkill, Metal Church, as alemãs Kreator, Sodom e Tankard,as brasileiras Sepultura, Lobotomia e Korzus e a dinamarquesa Artillery. Com o tempo, apareceram doom, glam e nu metal nos EUA, power e industrial metal na Alemanha, extreme power na Finlândia, death na Suíça, folk no Brasil, black na Noruega, ... Então, o heavy metal ficou dividido entre vários subgêneros. Para englobar o heavy metal de Iron Maiden com o thrash de Metallica e o prog de DeepPurple, entre incontáveis outros, havia um único termo disponível. O poderoso METAL, o grande estilo que regerá esse site. Quando você ouvir alguém dizer "Odeio heavy metal. Aqueles caras gritando...", não gaste seu conhecimento. Deixe eles falarem isso, afinal, é só o direito de ser ignorante...

História da guitarra





 As populares e versáteis guitarras se originaram a partir de um instrumento musical de origem espanhola. A vihuela, como era denominada, se originou por meio de outros dois instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio, e a “cozba”, um aparelho musical romano.
 As guitarras elétricas surgiram em 1930, como uma modificação do próprio violão. Os primeiros modelos geravam um som muito suave  e baixo, algo bem diferente do que conhecemos hoje em dia. Para ampliar a potência sonora do instrumento, no mesmo foram colocados captadores (espécies de minúsculos microfones). Isso gerou um pequeno problema, pois estes dispositivos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar tal problema, o famoso músico norte-americano   Les Paul criou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos atualmente.
 A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a “Electro Spanish”. Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Fender, criador da tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. A Fender também desenvolveu uma das mais lendárias guitarras: a Fender Stratocaster.
 A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, durante as décadas de 50 e 60, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que existam cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Jimi Hendrix. Um pedacinho da historia desse gênio...





James Marshall "Jimi" Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix; Seattle, 27 de novembro de 1942 – Londres, 18 de setembrode 1970) foi um guitarrista, cantor e compositor norte-americano. Frequentemente é citado por críticos e outros músicos como o melhor guitarrista da história do rock,e um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diferentes diversos gêneros musicais.Depois de obter sucesso inicial na Europa, conquistou fama nos Estados Unidos depois de sua performance em 1967 no Festival Pop de Monterey. Hendrix foi a principal atração, dois anos mais tarde, do icônico Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, em 1970. Hendrix dava preferência a amplificadores distorcidos e crus, dando ênfase ao ganho e aos agudos, e ajudou a desenvolver a técnica, até então indesejada, da microfonia. Hendrix foi um dos músicos que popularizou o pedal wah-wah no rock popular, que ele utilizava frequentemente para dar um timbre exagerado a seus solos, particularmente com o uso de bends e legato baseados na escala pentatônica. Foi influenciado por artistas de blues como T-Bone Walker, B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James,guitarristas de rhythm and blues e soulcomo Curtis Mayfield, Steve Cropper, assim como de alguns artistas do jazz moderno.Em 1966, Hendrix, que tocou e gravou com a banda de Little Richard de 1964 a 1965, foi citado como tendo dito: "Quero fazer com minha guitarra o que Little Richard faz com sua voz."


O guitarrista mexicano Carlos Santana sugeriu que a música de Hendrix poderia ter sido influenciada por sua herança parcialmente indígena.Como produtor musical, Hendrix também inovou ao usar o estúdio de gravação como uma extensão de suas ideias musicais. Foi um dos primeiros a experimentar com a estereofonia e phasing em gravações de rock.
Hendrix conquistou diversos dos mais prestigiosos prêmios concedidos a artistas de rock durante sua vida, e recebeu diversos outros postumamente, incluindo sua confirmação no Hall da Fama do Rock and Roll americano, em 1992, e no Hall da Fama da Música do Reino Unido, em 2005. Uma blue plaque (placa azul) foi erguida, com seu nome, diante de sua antiga residência, naBrook Street, de Londres, em setembro de 1997. Uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood (Hollywood Boulevard, 6627) foi dedicada a ele em 1994. Em 2006 seu álbum de estreia nos Estados Unidos, Are You Experienced, foi inserido no Registro Nacional de Gravações, e a revista Rolling Stone o classificou como o melhor guitarrista na sua lista de 100 maiores guitarristas de todos os tempos, em 2003.Hendrix também foi a primeira pessoa a fazer parte do Hall da Fama da Música Nativo-Americana.

                                               fonte: wikipédia

Por que tanto preconceito?



Por que há tanto preconceito?
 Se eu decidi seguir esse caminho que trilho foi porque quis, não dependo de ninguém pra viver! (a não ser meu pai e minha mãe). Em pleno século XXI não há respeito entre culturas, raças, etnias ou qualquer outro tipo de pessoas que não sejam iguais umas as outras.
 Está na hora de perceber que ninguém é igual a ninguém, todos tem pensamentos e opiniões diferentes. Por mais que algumas ideias sejam erradas de um ponto de vista, que se dane, o problema é de quem sustenta e acredita nessa ideia. Seja você mesmo, e não seja como a sociedade quer que você seja, mostre atitude e respeito pelos gostos dos outros.
 Com todos mostrando e demonstrando que o desrespeito e preconceito é uma abominação da sociedade podemos destruir isso de uma vez por todas e tornar nosso mundo um lugar melhor pra se morar.
 Porque não importa a igreja que visito, a musica que ouço, a roupa que visto, o tanto de dinheiro que tenho no bolso que vai dizer quem sou... Mais sim, meu caráter!