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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Dubstep.




O Instrumental-HM é um blog focado em musica, principalmente no Rock e seus derivados, mas como já disse, abrange a musica e outros assuntos também.
Então resolvi trazer pro blog uma matéria de um ritimo musical bem recente e muito bom a meu ver. O Dubstep.

Dubstep é um gênero de música eletrônica que se originou no Sul de Londres, Inglaterra no início da década de 2000. O site de música Allmusic descreveu seu som como "linhas de baixo muito fortes e padrões de bateria reverberantes, samples cortadas e vocais ocasionais."
As versões mais antigas do dubstep remontam a 1998, e era geralmente caracterizado como B-sides de 2-step garage com lançamentos individuais. Essas faixas foram remixes mais experimentais, com menos ênfase nos vocais, e tentava incorporar elementos de breakbeat e drum and bass no 2-step. Em 2001, estas e outras músicas de dark garage começavam a ser exibidas e promovidas nas noites do London's night club Plastic People, na noite de "Forward", passando a ser consideravelmente influente para o desenvolvimento do dubstep. O termo "dubstep", em referência a um gênero de música começou a ser usado por volta de 2002 por grupos como Big Apple, Ammunition e Tempa, logo a criação desses remixes começaram a se tornar mais visíveis e distintos de 2-step e grime.
Um apoiador antigo do dubstep era o DJ John Peel da BBC Radio 1, que começou a tocar o gênero a partir de 2003. Em 2004, último ano de seu programa, seus ouvintes votaram em Distance, Digital Mystikz, e Plastician (anteriormente Plasticman) no "Top 50 do Ano" de seu programa. O dubstep começou a se espalhar para além de pequenas cenas locais no final de 2005 e início de 2006; muitos sites dedicados ao gênero surgiram na internet, ajudando no crescimento da cena, como dubstepforum, o site de download Barefiles, e blogs como gutterbreakz. Ao mesmo tempo, o gênero estava recebendo ampla cobertura em revistas de música como The Wire e publicações online, tais como Pitchfork Media, com uma categoria The Month In: Grime/Dubstep. O interesse em dubstep cresceu significativamente quando a DJ Mary Anne Hobbs da BBC Radio 1 começou a defender o gênero, com um programa dedicado ao dubstep (intitulado "Dubstep Warz") em janeiro de 2006.
No final da década, o gênero começou a se tornar mais bem sucedido comercialmente no Reino Unido, com mais singles e remixes que entravam nas paradas musicais. Jornalistas e críticos de música também notavam uma influência do dubstep no trabalho de vários artistas pop. Nesta altura, os produtores também começaram a fundir elementos do som dubstep original com outras influências, criando gêneros novos. Em 2006, o estilo se consolidou com o lançamento de 4 álbuns: "Memories of the Future", do Kode 9; "Burial", auto-intitulado álbum de estréia do produtor anônimo londrino Burial; "Copyright Laws", de MRK1 (Markone); e "Skream!", de Skream (Oliver Jones). Atualmente a cantora, rapper, ativista e artista visual M.I.A. é uma grande difusora do ritmo, com elementos de dusbstep nos seus albuns Kala e MAYA principalmente em músicas como Steppin'Up, a cantora nasceu no Sri Lanka e foi criada nos subúrbios de Londres.

O gênero é marcado pelo uso intenso de sub graves, sendo quase que como uma adoração aos sons de frequências baixas e também marcados pelos "bass drops" ao fim da introdução da música, em geral aos 16 ou 32 compassos, onde os elementos mais dominantes na estrutura da música são introduzidos de forma impactante, também é marcado pela composição polirrítmica. As raízes do dubstep estão nas versões mais experimentais de produtores de UK garage, buscando incorporar elementos de drum and bass no 2-step do Sul de Londres. Alguns artistas dubstep também incorporaram uma variedade externa, de techno, como Basic Channel até música clássica e heavy metal


O ritmo do dubstep é geralmente sincopado, quase sempre na gama de 138-142 bpm com um clap ou snare geralmente inserido a cada terceira batida. Em seus estágios iniciais, o dubstep foi muitas vezes mais percussivo, com mais influências do 2-step. Muitos produtores também experimentavam samples semelhantes a tribal drums, um exemplo é Loefah na faixa "Truly Dread"

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Stress - A primeira banda de Thrash Metal do mundo é brasileira!


Lendo umas matérias antigas do próprio blog vi este nome... ‘Stress’. A primeira banda de heavy/thrash metal do Brasil. Os caras realmente merecem respeito.
Um som muito bom tocado numa época onde o Metal era coisa de outro mundo aqui no Brasil.


O Stress é uma banda de heavy metal tradicional de origem na região amazônica de Belém-PA. É
 considerada a primeira banda de Metal do Brasil.
Os primeiros encontros aconteceram no início  de 1975, quando colegas de escola perceberam que tinham algo em comum, o rock. Num momento em que ser roqueiro, além de ser uma raridade , era sinônimo de rebeldia. Numa cidade em que predominavam os modismos impostos pela mídia nacional; contra todas as tendências culturais de uma cidade ainda provinciana como Belém, surgia o embrião da primeira banda de heavy metal do Brasil: Stress.
No início, ainda sem nome definitivo, era chamada de Pingo D'água devido ao formato do bumbo da antiga bateria "Pingüim", o repertório era composto por covers de bandas como: Rolling Stones, Nazareth, Sweet, Led Zeppelin, E. L. and Palmer, Black Sabbath, Deep Purple e outras bandas do gênero. A formação da época já contava com André Chamon (bateria), Leonardo Renda (teclado), Roosevelt Bala (vocal), Wilson Mota (guitarra) e Paulo Lima (baixo), todos na faixa dos 14/15 anos de idade.
As primeiras apresentações aconteceram no ano seguinte, quase sempre em festas de aniversário e festivais escolares, pois tudo não passava de pura diversão. No final de 1976 entrava para a banda o guitarrista Pedro Valente, Wilson assumiu o baixo com a saída de Paulo Lima. Considerado um músico extraordinário, Pedro abriu novos horizontes para o grupo que deixaria de ser uma mera banda de festinhas para se aventurar em vôos solo.
O primeiro show oficial da banda foi em 1977, já então definitivamente batizada como Stress, por sugestão do Pedro. A partir de então a banda começou a conquistar uma legião de fãs e admiradores que até então, não tinham nenhuma alternativa para ouvir aquele tipo de música, a não ser através dos discos que chegavam com atraso de anos (se chegassem) ás lojas de Belém. Os shows da banda se tornaram reuniões memoráveis de "roqueiros", esse era o termo que, este era termo que a partir dai trocavam informações, discos, firmaram amizades que duram até os dias de hoje e passaram a acreditar que era possível o surgimento de um movimento musical forte, como é hoje o rock paraense. Com todo o apoio desse movimento emergente, onde ajudavam na venda de ingressos, afixação de cartazes e faixas, confecção de camisetas, os shows da banda começaram a acontecer em lugares cada vês maiores.
Em 1978 começaram as primeiras composições, com as letras em inglês, com algumas influências de bandas como: Judas Priest, Saxon e Foghat, porém a pedido dos fãs que queriam entender as letras, as músicas que já estavam prontas re-feitas em português, e as demais composições seriam em português originalmente.
Em 1979 os membros do Stress entram para a faculdade e os shows ficam menos freqüentes, porém cada vez mais bem produzidos e em grandes locais. A essa altura, em Belém, o movimento já contava com algumas bandas tentando seu espaço, inspirados no Stress, viram que era possível fazer um som de qualidade, mesmo numa região do planeta onde a tradição musical era fortemente dominada pela música regional.
Em 1982 Roosevelt Bala assumiria o baixo com a saída de Wilson Mota por motivos profissionais e com o final da faculdade para alguns, se achou que seria hora de definir o futuro, pois Belém já estava muito pequena para o Stress. Em agosto desse ano, numa decisão arrojada, o grupo reuniu todas as economias e se aventurou para o Rio de Janeiro a fim de gravar o primeiro disco, naquela época os custos eram astronômicos para se fazer uma produção independente e ainda havia os custos de viagem. Em dois dias de gravação (16 horas) num modesto estúdio chamado Sonoviso, em 8 canais, seria então gravado o primeiro disco do Stress, que viria a ser um marco na história do rock brasileiro e até internacional. Com músicas rápidas e pesadas, com letras inteligentes e de grande conteúdo, em português, "Stress" colocaria definitivamente o nome da banda na lista das mais cultuadas no Brasil. Apesar da baixa qualidade  de gravação, pois ninguém tinha "know-how" para gravar Heavy no Brasil até então, a repercussão do feito foi estrondosa. Recebido de braços abertos por toda a imprensa de Belém, as músicas do disco eram presença certa no Hit-Parade das rádios da cidade.
O lançamento do disco foi uma festa memorável, cerca de 20.000 pessoas no estádio do Payssandu compareceram para testemunhar esse feito histórico para uma banda paraense. O disco logo viraria raridade, pois somente 1.000 cópias foram feitas. Uma delas chegou às mãos de um produtor da Rádio Fluminense no Rio, a Rádio Rock Brasil "A Maldita". A música "Oráculo do Judas" entrou na programação da Rádio tornando assim o Stress conhecido dos cariocas, ao mesmo tempo Fanzines de todo o Brasil denunciavam o surgimento da primeira banda nacional de Heavy Metal.
Em 1983 começava a explodir no Brasil o movimento "Rock Brasil", que começou no circo voador (Rio) com a produtora Maria Juçá, onde bandas de todo o país disputavam uma oportunidade para tocar. Quando ouviu o disco do Stress Maria Juçá ficou impressionada com o trabalho e resolveu lançar a banda em um evento que ocorria toda sexta-feira, esse show marcaria a estréia do guitarrista Paulo Gui, que de lá pra cá substituiria Pedro Valente que mudou-se para a França. Paulo, que antes de se tornar guitarrista e tocar com a banda paraense "Apocalipse" (outro marco do Heavy Metal no Pará), era admirador e freqüentador assíduo dos shows do Stress (desde o 1º em 1977 no Teatro São Cristóvão). Após este evento a produtora resolveu lançar a 1a noite de Heavy Metal do Circo Voador onde tocariam na abertura as bandas Água Brava, Dorsal Atlântica (que ainda era uma banda cover), além de um vídeo inédito do Iron Maiden, esse show foi recorde de bilheteria do Circo Voador, com direito a quebra de instrumentos, a la The Who, e invasão de palco por parte do público ao final do show.
A partir de então os convites para shows no Rio tornaram-se freqüentes o que levou a banda a mudar-se para lá, no início de 1985. Nesse mesmo ano a Stress assinou com a gravadora Polygram para gravar o segundo disco "Flor Atômica". Paulo Gui não pode viajar, então Alex Magnun assumiu a guitarra, que por sua vez trouxe o baixista J. Bosco, ambos de uma banda de Niterói chamada Metal Pesado. O disco lançou o grupo nacionalmente, pois a distribuição abrangeria o Brasil todo, revistas de repercussão nacional estampavam o grande feito da banda paraense.
O momento para o Rock Nacional era ótimo, bandas de todo o Brasil começavam a despontar na mídia. O Stress começava a tocar em várias cidades do eixo Rio, São Paulo e Minas Gerais. Num certo momento as gravadoras talvez sugestionadas pelas FM's, resolveram dar preferência para as bandas que faziam "Rock" com guitarras sem distorção. Por não se curvar a tais exigências e principalmente em respeito ao seu público e aos ideais que alimentavam o orgulho de ser paraense, pioneiro e "roqueiro" de verdade, o Stress resolveu não mudar o seu estilo e com isso ficou à margem do mercado fonográfico. A banda continuou fazendo shows, mas não conseguiu gravar um outro disco, então em meados de 1987 resolveu parar e esperar uma reviravolta naquele quadro adverso para o rock mais pesado.
Os anos passaram e quase nada mudou e em 1995, André, Roosevelt e Paulo se reuniram em Belém e gravaram um CD experimental intitulado "Stress III" com músicas inéditas, com um tiragem de 500 cópias. Houve shows de lançamento em Belém e no Rio, de lá pra cá a banda faz um show por ano em Belém sempre com casa cheia, para atender ao público que continua fiel e sobretudo dar uma mostra para as novas gerações de músicos de que é possível ser feliz e se realizar com seu trabalho mesmo contra tudo e todos, pois a primeira banda de Heavy do Brasil e da América Latina, considerada como primeira de Trash Metal do mundo, quem diria, é de Belém do Pará.
"Hoje quando eles se reúnem para shows, a magia surge de tal forma que o tempo torna-se apenas um detalhe e o sonho renasce."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Livro – O Jovem Lennon - Jordi Sierra i Fabra

O livro trata de contar a história de John Lennon, o mais autêntico representante dos Beatles, dos 14 aos 18 anos, fase em que tomaram forma os sonhos e ideais que determinariam sua vida e sua arte. E tragicamente, sua morte.
Dividido em cinco partes, o livro conta desde como foi a partida do pai de John para a Nova Zelândia e a escolha que teve que tomar com apenas cinco anos e que mudaria para sempre sua vida, até a formação definitiva dos Beatles e os anos que a seguiram.
A vida em Liverpool, o relacionamento com a mãe que pouco estava presente em sua vida e sua trágica perda, a descoberta e a paixão pelo Rythm & Blues, os Quarrymen, primeiro grupo musical formado por Lennon na adolescia e as dificuldades enfrentadas por ele para alcançar seus ideais, tudo contado em detalhes.
Um livro com muitas risadas no começo e algumas lágrimas no fim, impossível de ler sem se emocionar e despertar ou aumentar a admiração pelo incrível John Winston Lennon, mais tarde John Yoko Lennon, o homem que destinou parte de sua vida à causa da paz e que caiu desta maneira, vítima da violência inútil do século XX.



Em 1971, John Lennon cantava em Imagine:

 “Imagine que não existe céu,
é fácil se você tentar.
Não existe inferno sob nós
em cima de nós só firmamento.
Imagine todo o mundo vivendo para hoje...
.....................................................................
Imagine que não existem posses,
pergunto-me se poderá.
Sem necessidade de cobiça nem fome,
uma irmandade de homens.
Imagine toda a gente
partilhando todo o mundo.
Você pode dizer que sou um sonhador
Mas não sou o único;
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será um só.”


“Imagine there’s no heaven
it’s easy if you try
No hell bellow us
above us only sky.
Imagine all the people living for today...
.................................................................
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hungry
A brotherhood of men
Imagine all the people
sharing all the world
You may say I’m a deamer
but I’m not the only one
I hope some day you I’ll join us
And the world will be as one.”




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domingo, 6 de janeiro de 2013

Biografia AC/DC


Início dos anos 70. Malcolm, um garoto espinhento com mais ou menos 20 anos, chegou de cara amarrada em casa. Havia acabado de brigar com o guitarrista de sua banda. Mas seu irmão mais novo parecia ter problemas maiores.
Malcolm se aproximou do irmão, que estava emputecido no sofá, e descobriu que a banda de Angus, a Tantrun, tinha terminado naquela manhã. E o que poderia ter sido simplesmente um péssimo dia pros irmãos Young, se transformou no nascimento de uma das maiores bandas que o mundo já conheceu: o AC/DC.
Malcolm e Angus Young são de Glasgow, Escócia. Mas a família se mudou pra Sydney, Austrália, quando eles ainda eram crianças. E foi em Sydney que eles conheceram outro escocês ainda mais “doente” que eles: Ronald Belford Scott.
Bon Scott tinha uma banda chamada Valentines. Mas abriu mão dela pra dirigir o caminhão que transportava o AC/DC. Na verdade, ele estava só esperando uma escorregada do vocalista, Dave Evans, pra assumir os microfones da banda. O que não demorou muito pra acontecer.
Com Malcolm e Angus nas guitarras, Bon Scott nos vocais e mais Phill Rudd na bateria e Mark Evans no baixo, o AC/DC gravou seus primeiros trabalhos e se saiu muito bem.
Vale conferir algumas faixas desta fase, como “Can I Sit Next To You Girl”, “High Voltage”, “She’s Got Balls”, “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”, “Whole Lotta Rosie”, “Sin City”, “The Jack”, “Problem Child”...
A passagem dos anos 70 para os anos 80 foi crucial na trajetória da banda: em 1979, foi lançado um dos discos mais queridos pelos fãs até hoje: “Highway to Hell”. Em 1980, o AC/DC perdeu o vocalista Bon Scott, que morreu depois de beber uma quantidade industrial de álcool.
Incentivados a seguir em frente, Angus e Malcolm recrutaram o vocalista da banda Geordie, Brian Johnson. E, em homenagem a Bon Scott, o AC/DC gravou seu disco mais vendido de todos os tempos: “Back In Black”.
Bon Scott sempre foi “a cara” do AC/DC. Mas Brian Johnson soube garimpar o seu espaço e hoje é tão querido pelos fãs quanto Bon Scott havia sido nos anos 70.
Desta fase, vale conferir “For Those About To Rock (We Salute You)”, “Big Gun”, “Ballbreaker”, “Heatseeker”, “That´s The Way I Wanna Rock And Roll”, “Moneytalks”, “Thunderstruck”, “The Razor´s Edge” e, claro, o último disco, “Black Ice”, de 2008.
Lá se foram 35 anos desde o lançamento do primeiro disco. Só Angus, Malcolm e companhia sabem o quanto é longo o caminho até o topo... Se você quer rock and roll, claro! E o que é mais difícil: sempre fiel às raízes. Dos três, quatro acordes básicos que alguns críticos chatos insistem em inferiorizar, até o uniforme de colegial do “Petit” Angus, que todo fã de verdade do AC/DC adora.
BIOGRAFIA INDIVIDUAL
Malcolm e Angus Young
Malcolm Young e Angus McKinnon Young nasceram em Glasgow, Escócia, em 1953 e 1955, respectivamente. Mas em 1963, os pais resolveram se mudar para a Austrália. Os dois são os filhos mais novos de uma prole de oito, todos com algum talento para a música.
Steve Young, o primogênito, tocava acordeom. John Young tocou guitarra, mas passou longe da fama. Em meados dos anos 60, Alex Young conseguiu algum sucesso na Austrália com uma banda chamada Grapefruit. E George Young conseguiu sucesso maior com a banda Easybeats.
George Young deu aulas de guitarra para os irmãos. E mais tarde, produziu diversos discos do AC/DC, incluindo o penúltimo, “Stiff Upper Lip”.
A irmã Margaret Young, embora nunca tenha tocado nenhum instrumento, deu à banda duas importantes contribuições: o nome (afinal, era dela a máquina de costura em que Angus e Malcolm viram a sigla AC/DC grafada) e um bom conselho a Angus, para que ele usasse sempre o terninho de colegial nas apresentações do AC/DC.
Antes do terninho, Angus, que tentava criar uma “persona” para os palcos, se transvestiu de Homem-Aranha, Zorro, Gorila e de uma paródia do Superman chamada Super-Ang.
Embora ofuscado pelo carisma e performances do irmão caçula, Malcolm é o líder do AC/DC e responsável por grande parte das composições da banda.
Bon Scott
Assim como Malcolm e Angus, Ronald Belford Scott também nasceu na Escócia e se mudou para a Austrália ainda jovem. Bon Scott tocava bateria. Integrou diversas bandas antes do AC/DC, como a The Valentines.
Mas seu desejo sempre foi assumir os vocais de uma “big band”. O motivo? Nas palavras do próprio Bon: “o vocalista pega muito mais mulher que o baterista”.
Antes, porém, de assumir os vocais, Bon Scott trabalhou como motorista do AC/DC. A banda ainda não tinha a fama de hoje, mas já começava a despontar em alguns clubes australianos.
E foi num desses shows, reza a lenda, que Dave Evans, até então frontman do AC/DC, deu o cano ou recusou-se a entrar no palco. Era a chance de Bon Scott que, depois de virar algumas doses de whisky com Angus e Malcolm, entrou e tomou o emprego do antigo vocalista.
De 1974 a 1980, O estilo desregrado, beberrão e mulherengo de Bon Scott estampou a imagem e a personalidade do AC/DC para o mundo. Até sua morte, devido à ingestão de uma grande quantidade de bebida.
Brian Johnson
Brian Johnson nasceu na cidade de Dunston, na Inglaterra, em 1947 e assumiu os vocais do AC/DC em 1980, quando Bon Scott morreu.
A parte surreal dessa história é que, quem escolheu Brian Johnson para substituir Bon Scott... Foi o próprio Bon Scott. Ele certa vez assistiu à apresentação da banda Geordie, da qual Brian era vocalista, junto com Malcolm Young, e disse qualquer coisa como “se algum dia eu não estiver mais nos vocais do AC/DC, é esse cara quem tem que estar.”
E a profecia se realizou. O disco “debut” de Brian Johnson no AC/DC é simplesmente o mais vendido da história da banda: Back In Black (mais de 40 milhões de cópias).
Além de grande vocalista, Brian é também um grande jogador de golfe, tendo sido considerado um dos melhores rockstars golfistas do mundo (junto a outras personalidades, como Alice Cooper, Dave Murray e Nicko McBrain, os dois últimos do Iron Maiden.
Brian também é muito fã de carros. Já ganhou diversas “celebrity races” (corridas em que só celebridades participam) pilotando sua Lotus.
Com mais de 50 anos de idade, Brian já disse que não tem o mesmo pique de antes e, não estranhem, fãs, se ele realmente cumprir sua promessa de deixar a banda logo após a “Black Ice World Tour”.
A questão é: e o resto da banda? Será que continua? Será que Brian Johnson também tem alguém tão bom para indicar? Só o tempo dirá.
Phil Rudd
Embora seja considerada uma banda australiana, todos os nomes do AC/DC são do Reino Unido. Phil Rudd, o baterista, é a exceção à regra. Ele nasceu em Melbourne, Austrália, em 1955.
Phillip Hugh Norman Rudd é dono de um temperamento difícil. Mas, agora, no auge de seus 55 anos, parece estar mais tranquilo. Tem uma casa na Nova Zelândia, onde “se esconde” na entressafra de shows.
Rudd é o baterista da formação original do AC/DC. Mas deixou a banda no início dos anos 80, durante as gravações do disco “Flick Of The Switch”. Foi um dos integrantes que mais se abalou com a morte de Bon Scott, em 1980. Nunca aceitou bem a fatalidade e isso afetou sua relação com os outros integrantes.
Quem o substituiu foi Simon Wright, que depois viria a ser baterista do Dio.
Por outro lado, como também é o baterista que mais se encaixou no estilo da banda durante toda a trajetória do AC/DC, foi convidado a retornar durante a turnê do disco “The Razor’s Edge”, no início dos anos 90. E é até hoje o dono das baquetas do AC/DC.
Cliff Williams
Quando Malcolm Young, Angus e Bon Scott demitiram o baixista Mark Evans (já era o segundo “Evans” que perdia o emprego no AC/DC, o primeiro que “rodou” foi o vocalista Dave Evans), chamaram Clifford Williams para substituí-lo.
Cliff Williams nasceu em Romford, na Inglaterra, em 1949. Até a entrada de Brian Johnson, era o mais ancião dos integrantes do AC/DC.
Sua primeira banda, Home, tem no currículo dois discos gravados e a abertura de um show do Led Zeppelin em Londres. Sua primeira aparição no AC/DC aconteceu durante a Let There Be Rock Tour e seu “debut” em estúdio foi “Powerage”.
Já o próprio Cliff tem no currículo uma filha que, dependendo da idade e/ou do interesse do ilustre internauta por AC/DC, talvez seja até mais familiar que o próprio baixista: a modelo e atriz Erin Lucas.
Erin Lucas  (pseudônimo de Erin Williams) participou do reality show “The City” produzido pela versão gringa desta também ilustre emissora.

Fonte: MTV

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

A pedidos de fãs, biografia Charlie Brown Jr.




Charlie Brown Jr. é uma banda de rock formada em Santos, Brasil no ano de 1992.

Em 1992, o skatista paulistano Alexandre Magno a.k.a. Chorão havia se mudado para Santos (litoral de São Paulo), com 17 anos, onde chegou após uma infância difícil e traumática. Um dia, em um bar local, substituiu por acaso o vocalista de uma banda quando o mesmo precisou se ausentar, devido a necessidades fisiológicas. Uma pessoa da platéia, ao ouví-lo cantando, convidou-o para ser vocalista em sua banda.

Quando o baixista da banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, um menino de apenas 12 anos na época. Formaram então a banda What’s Up. Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar Renato Pelado pra ser o baterista e, mais tarde, Marcão e Thiago nas guitarras completariam a primeira formação da banda.

A banda ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. Muitos não sabem o porquê do nome “Charlie Brown Jr”.

- “Fundei e batizei a banda com esse nome em 92. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o “Jr” é pelo fato de sermos filhos do rock” - Explica Chorão pelo fato de a banda se considerar “filha” de uma geração de músicos e bandas como Raimundos,Nirvana, blink-182, Red Hot Chili Peppers, Nação Zumbi e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Sublime, Bad Brains, 311 e Pennywise, misturando hardcore, skate e reggae.

Chorão, skatista profissional, chegando a figurar nas melhores posições do ranking de diversos campeonatos brasileiros, costuma se apresentar nos shows andando de skate. Por volta de 1993, eles começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo, além de tocarem em vários eventos de skate.

Algum tempo depois, uma fita demo foi entregue a Rick Bonadio (presidente da Virgin Records e produtor dos Mamonas Assassinas). Ele se interessou pelo grupo e os contratou. Nasce então o discoTranspiração Contínua Prolongada (produzido por Tadeu Patola), que tem esse nome por realmente retratar tudo que eles passaram pra chegar onde chegaram. O álbum explodiu na audiência e fez sucesso nas rádios com as faixas O Coro Vai Comê!, Proibida Pra Mim (Grazon), Tudo que Ela Gosta de Escutar, vendendo 500 mil cópias.

Por um longo tempo a música Te Levar foi tema da série Malhação, da Rede Globo, e assim a banda alcançou bem mais que um público seleto, abrangendo seu trabalho as mais diferentes classes sociais. Com sua propagação na mídia, a banda ganhou vários prêmios e chegou assim, por várias vezes, ao topo de grandes rádios espalhadas pelo país.

Em 1999, após a estréia promissora, o grupo voltou com Preço Curto… Prazo Longo…. Entre as músicas conhecidas estão Confisco, Zóio de Lula e Não Deixe O Mar Te Engolir. Pouco antes de entrar no estúdio para gravar o terceiro álbum, o grupo passou por uma forte crise interna, causada pelas brigas entre Chorão e Champignon, onde quase a banda termina. Apesar das dificuldades, a evolução da fórmula hip hop/reggae/hardcore continuou em Nadando com os Tubarões em 2000, cujos destaques foram as faixasRubão e Não é Sério.

No ano de 2001, o grupo foi consagrado no VMB, levando o prêmio “Escolha da Audiência” pelo clipe de “Rubão”. Entretanto, o guitarrista Thiago saiu do grupo, alegando divergências musicais. Como um quarteto, o Charlie Brown Jr. assinou com a EMI para lançar o álbum 100% Charlie Brown JR - Abalando A Sua Fábrica, no final do ano, com músicas inéditas. As faixas de maior destaque foram Hoje Eu Acordei Feliz e Lugar ao Sol.

Em abril de 2002, uma apresentação da banda no Rio de Janeiro acabou em tumulto generalizado. Uma briga fez com que Chorão e cia. saíssem do palco antes do previsto, causando revolta na platéia.

O título do quinto álbum, lançado em 2002, Bocas Ordinárias, se apropriou de uma expressão lusitana, que por sinal, o grupo já havia se apresentado em Portugal com sucesso. Com vigor admirável, a fusão de hardcore, rap e reggae gerou novos hits como Papo Reto e Só Por Uma Noite.

Em 2003, chegou a vez da banda gravar o Acústico Mtv. Entre os convidados, o grupo chamou Marcelo Nova, Marcelo D2 e Negra Li. O primeiro single do álbum foi a inédita Vícios e Virtudes.

Após mais de 2 milhões de álbuns vendidos, o Charlie Brown Jr. lança em 2004 o sétimo disco da carreira,Tamo Aí Na Atividade. No início de 2005, Chorão, foi pego de surpresa com a notícia de que os outros três integrantes estavam deixando a banda, na qual tocavam juntos há muitos anos e gravaram sete discos. No mesmo ano, ao contrário do que muitos diziam, Chorão apareceu com uma nova formação para o Charlie Brown Jr.

A nova formação surgiu em Santos, Thiago Castanho que gravou os primeiros três discos do Charlie Brown Jr, agora estava de volta para reafirmar sua parceria com Chorão. Heitor Gomes foi escolhido para assumir o baixo e André Pinguim comandava as baquetas. Depois dos ensaios com o repertório antigo e depois de alguns shows em vários locais do país, Chorão, Thiago, Heitor e Pinguim fortaleceram os vínculos e encontraram a sintonia necessária para criar novas músicas.

O álbum Imunidade Musical é lançado em 2005 com destaque para o primeiro single Lutar pelo que é meu, também tema da série “Malhação” (Rede Globo). Ainda em 2005, Charlie Brown lança o DVD “Skate Vibration”. O DVD, além de uma apresentação ao vivo, contou também com clipes com imagens da banda nos shows realizados nesse mesmo ano, nas viagens e durante as gravações de seu oitavo CD.

O álbum seguinte, Ritmo, Ritual E Responsa, traz 22 faixas inéditas e uma faixa bônus. Chegou às lojas no final de Abril de 2007. Produzido por Chorão e Thiago Castanho, o nono da carreira, deixa registada mais uma vez a marca do Charlie Brown, letras com forte apelo urbano e que vão de encontro aos anseios da juventude, riffs poderosos, bateria e baixo marcantes. Não Viva Em Vão, música de Chorão e Thiago Castanho, foi escolhida como primeiro single. Logo em seguida com o lançamento de mais um singlePontes Indestrutíveis, cujo a banda também gravou um videoclipe, é mais um dos destaques do nono álbum.

No dia 23 de abril de 2008, foi divulgado no site oficial que o baterista André Ruas, o Pinguim, não fazia mais parte da banda. O motivo seria o fim do contrato que já estava se aproximando, sem que houvesse interesse de ambas as partes em renová-lo. Para o lugar de Pinguim, entrou Bruno Graveto, também de Santos.

O último álbum foi batizado de Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva). O nome “Camisa 10”, é uma analogia por ser o 10º álbum da banda. O disco tem uma música feita para a cantora Cássia Eller, que Chorão fez para entrar no disco que a cantora gravaria em 2002. Infelizmente, 15 dias após a criação da música, Cássia faleceu.

Recentemente, Marcão e Champignon da formação original, voltaram para a banda.