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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Biografia System Of A Down




O System of a Down é uma banda de Metal Alternativo dos Estados Unidos formada em 1995 pelo vocalista Serj Tankian, John Dolmayan (bateria), Daron Malakian (guitarra, vocais) e Shavo Odadjian (baixo). O grupo é conhecido pelas visões políticas e sociais que inserem nas letras de suas canções. Um detalhe interessante na banda é que todos os quatro membros são descendentes de armênios.
Os caras usam uma grande variedade de instrumentos, incluindo guitarra barítona, mandolins elétricos, cítaras, violões de doze cordas entre outros instrumentos asiáticos. Suas principais influências são as bandas mais antigas de rock alternativo, mas eles também foram influenciados pelo heavy metal, punk rock, jazz, fusion, música folk da Armênia, rock, rock clássico, blues e industrial.
O primeiro álbum da banda foi lançado em 1998, se chamava apenas System of a Down e alcançou algum sucesso com o compacto "Sugar" tocando bastante em rádios nos Estados Unidos e ficando cada vez mais famosos no mundo inteiro. A banda excursionou pela América e em 2000 voltou ao estúdio para gravar seu segundo álbum, Toxicity, que viria a ser aclamado pela crítica. O disco estreou em primeiro lugar na parada da Billboard e no Canadá, eventualmente chegando à marca de 5 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Coincidentemente, o álbum estava em primeiro lugar nos Estados Unidos em 11 de Setembro de 2001. No mesmo ano várias canções que não entraram no álbum Toxicity vazaram na internet. Algum tempo depois a banda enviou um comunicado dizendo que os fãs estavam ouvindo versões inacabadas das músicas e voltou ao estúdio para regravar tais faixas. O resultado foi o terceiro disco, Steal This Album!, lançado em novembro de 2002. A banda adotou um estilo minimalista na arte do álbum, com o CD com o aspecto de um CD regravável, uma referência aos ataques da RIAA contra a troca de arquivos na internet e a pirataria. Cada um dos quatro membros da banda criou uma capa especial para o disco e 50 mil cópias de cada uma das quatro versões foram colocadas a venda. O nome do álbum é uma referência ao clássico da contracultura Steal This Book, de Abbie Hoffman.
SOAD em concerto musical.
Os compactos "Innervision" e "I-E-A-I-A-I-O" foram lançados como discos promocionais apenas para as rádios e tiveram bastante execução em emissoras alternativas. O vídeo da canção "Boom!" foi dirigido por Michael Moore num protesto contra a Guerra no Iraque, que inclusive tem cenas de passeatas no Rio de Janeiro e em São Paulo. O clipe foi proibido em muitos lugares do mundo por tirar um sarro do ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e do então primeiro-ministro da Inglaterra, Tony Blair.
Entre 2004 e 2005 a banda gravou tantas músicas que resolveu lançar dois discos no mesmo ano. No início de 2005 a canção "Cigaro" foi colocada na internet por membros da equipe da banda e causou sensação entre os fãs. O álbum Mezmerize foi lançado nos Estados Unidos e na Europa em 17 de Maio de 2005 e na Austrália em 22 de Maio de 2005.
John Dolmayan
Ele estreou em primeiro lugar nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e em outras partes do mundo, sendo o segundo álbum da banda a chegar ao primeiro lugar das paradas e alcançando 800 mil cópias vendidas no mundo todo logo na primeira semana.
O álbum teve boa recepção dos críticos e o primeiro compacto "B.Y.O.B.", (que significa Bring Your Own Bombs), que questiona a integridade da guerra, chegou ao topo das paradas da Billboard. O compacto seguinte, "Question!", foi lançado com o baixista Shavo Odadjian co-dirigindo o clipe. Após o lançamento de Mezmerize a banda entrou em turnê nos Estados Unidos e Canadá com o The Mars Volta como banda de abertura.
Em setembro de 2005 a banda filmou o vídeo de "Hypnotize" durante um show em Grand Rapids, Michigan. O compacto foi lançado no final do mesmo mês. O vídeo saiu simultaneamente na MTV e no site oficial do SOAD em 1 de Novembro de 2005. Em 22 de Novembro a segunda parte do álbum duplo Mezmerize/Hypnotize, Hypnotize foi lançado. Ele também estreou em primeiro lugar na Billboard Top 200. A banda foi uma das que lideraram o Ozzfest 2006, fazendo dezenas de shows entre os meses de junho-agosto. Anunciaram durante esse período que entrariam em um hiato sem tempo determinado, para que cada membro pudesse cuidar de seus projetos pessoais.
Em 2007, o vocalista da banda Serj Tankian, lançou um álbum solo nomeado Elect the Dead, e o guitarrista Daron Malakian junto com o baterista John Dolmayan lançam um álbum com sua outra banda, o Scars on Broadway.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Cena Brasileira



As principais bandas de metal, não precisa ser um especialista para entender, vêm dos EUA e Inglaterra. As principais, eu digo. Porque existem inúmeros lugares de importância extrema. Os lugares mais importantes para o metal: costa da Califórnia, Inglaterra, Alemanha, Austrália, Nova Orleans costa Leste americana, Escandinávia e... Brasil. Sim, Brasil. Se você só tem olhado para o exterior e ouvido bandas americanas e inglesas, você não sabe o que está perdendo...

Em uma época em que o disco era absoluto e nada podia com ele, os Bee Gees e similares reinavam, até mesmo no Brasil. Era um caldeirão de disco, onde o rock era menos popular. As poucas bandas de rock eram parte do movimento da tropicália, que envolvia ritmos brasileiros e africanos. Alguns maravilhosos exemplos são Rita Lee, Cássia Eller, Os Mutantes, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Mas, nos anos 70, começou a globalização musical brasileira, onde nossas bandas começaram a recorrer ao pop e ao disco. É claro que, também, ao heavy metal.

Em Belém do Pará (xôoCalypso), em 1974, surgiu a banda Stress, quase que alienígenas no mundo do pop com suas músicas de críticas a nosso mundo, como "Lixo humano", que teve que ser trocado por "Lixo mano" por causa da ditadura. Foi tão impopular que o primeiro LP brasileiro de heavy metal, homônimo deles, só saiu em 1982. E foi uma luta para nossos precursores brasileiros do thrash metal. Mas depois disso, nosso heavy começa a fazer sucesso.

Só nos anos 80, você vê aparecerem bandas de metal em massa no brasil, principalmente nos estilos mais pesados. O thrash metal bem brasileiro do Korzus, com músicas como "Correria", o heavy metal épico e rápido da Dorsal Atlântica, com músicas como "Joseph Mengle - O anjo da morte", o thrash metal bem agressivo e punk dos Ratos de Porão, banda do VJ João Gordo, com exemplos como "Crucificados pelo sistema", a versão mais pesada do Barão Vermelho "Azul Limão", com Sangue Frio", mais o famoso black metal pesadaço e anticristão do Sarcófago, com exemplos de letras satânicas como "Desecrationof (the) virgin".

Mas, o que merece grande destaque, sem a mínima dúvida, são os caras do Sepultura. Dois de seus guitarristas (Andreas Kisser e Max Cavalera) estrelaram no livro de Joel McIver "The 100 greatest metal guitarists", onde estavam, respectivamente, em 49o e 85o lugar. A banda é mundialmente reconhecida, ganhou inúmeros discos de platina pelo mundo, revolucionou o death metal a nível internacional, viu seu ex-baterista Igor Cavalera como 81o melhor do mundo na Rolling Stone, e, simplesmente, o (!) melhor baterista de Death Metal do mundo. Isso tudo com seu estilo que já variou de um heavy tribal para um death. Para conhecer suas músicas mais pesadas, ouça "Roots Bloody Roots", "War", "Refuse/Resist", e, com o novo vocalista Derrick Green, "We'veLostYou" e "MolokoMesto". Para ouvir suas músicas mais melódicas, ouça "Ratamahatta", "Kaiowas" e "Bullet The Blue Sky".

Com a vinda de bandas de rock leve e/ou falso, não só no Brasil, mas o heavy metal começou a perder sua popularidade. Hoje em dia, é cada vez mais comum ouvir pessoas dizendo que emos, pop ou "happy rock" é rock. Não falto com respeito a eles, mas, posso dizer que eles, além de estarem completamente errados, acabam com o espírito do heavy metal. Poucas bandas de heavy metal atuais estão fazendo sucesso, como Torture Squad, Holocausto e Executer. O espírito do rock sempre vai evoluindo, e, até mesmo os fãs de um bom rock leve nacional dos Titãs ou do cantor Arnaldo Antunes são substituídos pelas modinhas. Legião Urbana é raro, já que o "punk" de hoje em dia no Brasil é Pitty, Restart e Cine...

Mas, nos ouvidos mais inteligentes e afinados, a música de verdade persiste. Jazz, blues, música clássica, rock, e, é claro, METAL. Os metaleiros sempre existirão aqui no Brasil, modinhas dão e passam. Não deixe o espírito do heavy metal morrer!

Ocultismo e Heavy Metal



Preconceitos, preconceitos e preconceitos cercam todo tipo de música. O funk é de gente pobre, o rap é violento, o pagode é para alcoólatras. Não estou aqui para defender esses estilos. Só para lembrar que um dos maiores preconceitos contra o heavy metal se chama: "satanismo". Mas, na verdade, a imagem do músico demoníaco não começou com o metal.

Reza a lenda que, em 1929, o posteriormente famoso guitarrista de blues Robert Leroy Johnson, 18 anos, tinha um intenso desejo de se tornar guitarrista de blues. Ele diz que um amigo o aconselhou a levar sua guitarra à meia-noite para a encruzilhada entre as rodovias MS-61 e MS-49. Então, lá um homem negro e alto que seria o demônio teria aparecido pego sua guitarra, afinado-a, tocado algumas músicas e o devolvido. Logo depois, estava famoso. Sobre o suposto incidente, escreveu seu maior sucesso, "Crossroad". Até hoje, metaforicamente, certos músicos se "aliam" ao demônio para conseguir a fama. Se você estiver achando que eu sou satanista ou que acredito nessas lendas de roqueiros, leia para entender:

Na década de 1880 e 1890, o jovem AleisterCrowley entrou na sociedade alquímica "Ordem Hermética da Aurora Dourada". A partir disso, fundou filosofias, seitas, religiões (por exemplo, a Thelema) e tem como famoso lema "Faça o que quiseres, tudo é lei". No começo, não surtiu muito efeito cultural, mas eles levaram um "empurrãozinho de leve" quando apareceu o diretor de cinema Kenneth Anger. O cara lançou inúmeros filmes com cenas monstruosas, satânicas e chocantes. Nos anos 1960, surge o roqueiro ocultista.

The Beatles... Quatro jovens comportados de Liverpool... Errado! Os Beatles apareceram na capa de "Sgt. Pepper'sLonelyHearts Club Band" com mantos. Na capa ORIGINAL (depois substituída) de "YesterdayandToday", apareciam em roupas de açougueiro, segurando (!) bonecas despedaçadas. Isso, além de se interessarem por religiões asiáticas, uma das incorporadas no ocultismo. Já os Rolling Stones, hoje em dia quatro idosos calmos (com exceção de Keith, com certeza), lançaram em 1968 o álbum "TheirSatanicMajestiesRequest" ("Vossas majestades satânicas exigem"), com a música "Sympathy for theDevil" ("Simpatia para o demônio"), que, de acordo com o guitarrista Keith, teve uma percussão baseada em ritmos brasileiros que ele teria conhecido na Bahia (é nóis, Brasil!!!). Nessa música, a letra mostrava um homem que se identificava como "Lúcifer" e dizia ser a causa de tudo de ruim que aconteceu na história. (!)

Mas, o envolvimento real no ocultismo só começou com os ingleses do Led Zeppelin, que, além de trabalharem com Kenneth Anger, ainda tinham para cada um um diferente símbolo. O vocalista Robert Plant tem uma pena da religião da civilização Mu, o guitarrista Jimmy Page tem um símbolo alquímico, o baixista John Paul Jones tinha um símbolo pagão nórdico, e, o baterista John Bonham, a tríade do pai, da mãe e do filho. O guitarrista Page foi o mais oculto de todos. Ele, além de entrar em uma rixa com o violonista David Bowie para saber quem era mais satânico, ainda (pasmem!) comprou a casa de campo de Crowley! Ao mesmo tempo do Led, havia também o violonista David Bowie, que, quando não estava fazendo coisas engraçadas fantasiado de ZiggyStardust, estava se envolvendo com magia tibetana ("o lado negro do budismo", segundo o próprio). No começo da década de 1970, David entrou em uma "briguinha" com Jimmy Page, para saber (!!!) quem era mais satânico. Na mesma época, essa cena começou no Brasil, em que o cantor Raul Seixas lançou músicas citando lemas de satanismo ("Sociedade alternativa") e religiões hindus ("Gitah"). Ele tinha como letrista Paulo Coelho, que, depois da morte de Raulzito, virou escritor ocultista, filósofo religioso e (!) o autor mais traduzido da atualidade! (Além de, é claro, ex-hippie)

Nos anos 70, o envolvimento com o satanismo e a blasfêmia se tornam "moeda" para as novas bandas. Em 1970, em seu primeiro álbum homônimo, a banda Black Sabbath lança a música N.I.B., em quee tio Ozzy canta em certa parte: "Meu nome é Lúcifer, por favor, segure minha mão". Quando surge, na metade dos anos 70, o NWOBHM ("Nova onda do heavy metal britânico"), isso se reforça. Em 1974, é lançado o primeiro CD do Judas Priest. O próprio nome já significa "Padre de Judas". Era só o princípio do movimento do NWOBHM. Mais tarde, em 1979, a banda Iron Maiden (UP THE IRONS!), com músicas exageradamente satânicas, como The NumberoftheBeast ("O número da besta"), The Fallen Angel ("O anjo caído") e Sanctuary ("Santuário"). Mesmo assim, era puro visual. Sabemos disso porque, por exemplo, o baterista NickoMcBrain é um cristão fervoroso, desde que teve uma experiência reliigiosa em 1999.

Se você JÁ ESTÁ horrorizado/ofendido com o que eu contei até agora, pare de ler AQUI. Aqui. Ok, aqui. AQUI! ... Em 1982, a banda Venom lança o álbum Black Metal, e, junto, o estilo homônimo. O disco trazia um demônio na capa e músicas como: "ToHelland Back" (Ao inferno e de volta), "BuriedAlive" (Enterrado vivo) e "Heaven'sonFire" (Paraíso em chamas). Daí partiu para casos de incêndio de igrejas (Samoth e Faust do Emperor, Varg do Burzum e Tungsberg do HadesAlmighty), bíblias rasgadas (Nargal de Behemoth), crucificações encenadas (Atilla do Mayhem e Gorgoroth) e até (!!!) um caso de assassinato entre dois músicos! (Euronymous do Mayhem por Varg do Burzum).

Com excessão do assassinato, dá para ver que o satanismo é moeda de troca por pooularidade. Envolvimentos com ocultismo, neopaganismo e satanismo se tornam muito populares. O cantor de rock industrial Marilyn Manson já apareceu vestido de papa em um clipe Recentemente, a cantora pop Lady Gaga lançou o videoclipe "Alejandro", em que ela usava uma batina de látex, uma roupa de borracha com um crucifixo invertido na... na... virilha, praticava sexo sadomasoquista com roupas de convento e comia um rosário. Ok. Agora afirmo com toda certeza e convicção:

"O satanismo é pop."

quinta-feira, 12 de julho de 2012

White metal



O que é uma banda com temática cristã? É uma banda que fala sobre a vida de Jesus? Ou é só falar dos ensinamentos dele? E se ela simplesmente tiver uma filosofia que lembre ele? Mas e se ela simplesmente tiver membros cristãos e não blasfemar, conta? Muitas bandas entram nessas categorias, inclusive algumas de metal.

Sempre houveram cristãos no metal. Era inclusive o caso de Tony Iommi, que levava sua famosa cruz no pescoço porque sua avó disse que ela protegeria e ajudaria a banda. Talvez ela esteja certa, porque não? Mas a primeira banda realmente de metal cristão foi a banda Ressurection Band, que, a partir de 1972, tocou o blues-rock pesado característico das primeiras bandas de metal. Suas letras eram mais filósoficas que da pregação cristã em si.

Mas, formada em 1983, ganhando discos de platina e mais explicitamente cristã, muitos consideram a banda Stryper como a primeira do gênero, tocando gay glam metal e usando o número 777, como símbolo, ironizando o "666" usado na época só pelo Iron Maiden (fora no mercado underground) associando-o ao 7, suposto número da perfeição divina (quando ele simplesmente era uma gíria em hebraico para "infinito", mas isso é outra história).

Depois, fazendo um som bem melhor que o glam de Stryper, em 1989, surge a banda Tourniquet, tocando "NeoclassicalThrash Metal", por misturar o thrash com as guitarras de YngwieMalmsteen e as estruturas de Bach. Essa banda tem mais uma filosofia cristã que qualquer coisa, eles simplesmente fazem músicas sobre assuntos como o amor, a aceitação da morte como parte da vida e a proteção aos animais.

Surge, na mesma época, uma banda que seria muito importante para a criação da agressividade do gênero death metal, mesmo falando só sobre temas e histórias cristãs. Era o Mortification. Sem dúvida, seu segundo álbum, Scrolls ofMegiloth, é, sem dúvida, muito importante. Na mesma linha, na época, surge a banda Live Sacrifice, menos influente, mas da mesma geração do death metal primordial.

E dentro do talvez mais polêmico gênero musical, surge uma controvérsia: bandas de black metal com temáticas cristãs, chamadas "unblack metal", ou "holyunblack metal", parafraseando o "unholyblack metal" do Darkthrone. Inclusive, em certa entrevista, o muito talentoso e não menos retardado guitarrista Euronymous, do Mayhem, ameaçou de morte todos os membros da banda norueguesa de symphonicunblack metal Antestor. Outras duas bandas são Horde (projeto solo do baterista do Mortification) e a Bleakwail, que toca um som mais puxado para o doom e tem um vocalista capaz de atingir frequências absurdamente baixas.

Alguns dos mais novos estilos também têm adotado temas cristãos, como o metal franjinha metalcore, como a banda que praticamente lançou o metalcore no mainstream, As I LayDying (com temas cristãos mais ideológicos) e a banda Demon Hunter, que apesar de ser melódica demais, continua boa, usando letras explicitamente cristãs "disfarçadas". Outro novo estilo (não diria novo, mas teve um salto recente de popularidade) adotando letras cristãs é o folk metal, com bandas como a baiana underground de celtic metal *fica aí a indicação* Demoncide e a mais conhecida ucraniana HolyBlood, que dá um tom épico que falta na maioria das letras cristãs.

Enfim, existem bandas com a habilidade de tocar no assunto do cristianismo sem blasfemar nem reverenciá-lo, como algumas músicas que falam do mesmo como uma história, Entre os exeplos mais famosos, "CreepingDeath" (Metallica), "The Seventh Seal" (Primal Fear) e "The Kiss of Judas" (Stratovarius).

Tem quem não goste da pregação nas músicas, mas se você pensar, quase todas letras são pregações... Pregações de satanismo, ou até de ideias, filosofias... Toda disseminação de ideias parte da pura pregação.

domingo, 8 de julho de 2012

Diferença entre Thrash, Death, Grind e Black




Thrash metal, death metal, black metal e grindcore tem uma coisa em comum: são metal extremo. Mesmo assim são muito diferentes entre si, ainda assim, sendo muito confundidos. Quais são as diferenças, afinal?

Thrash metal: De 1981 pra 1982, várias bandas começaram a criar esse estilo. As primeiras foram Metal Church, Hellhammer, o "big three" alemão, a paranaense Stress, Venom (guarde esse nome) e o grande Metallica. Lembrava o speed metal do Motörhead, Overkill e Iron Maiden (no início), mas era mais rápido e agressivo. Com o tempo, a definição do que era e o que não era thrash foi se afrouxando, já que surgiam bandas mais leves que eram classificadas nesse estilo. De outro lado, foi ficando mais agressivo, com bandas como Testament e nosso Sepultura. O thrash, além de ter algumas das melhores bandas do metal em geral, influenciou todos os gêneros que nós veremos agora.

Death metal: Nos anos 80, as bandas de thrash começaram a ficar ainda mais agressivas, além de usar vocais cada vez mais próximos do guturais. As bandas de thrash que caminharam nessa direção foram Báthory, Sodom e Celtic Frost. Duas bandas da época que já surgiram tendo esse estilo concreto foram Master, Mantas e a brasieira Sepultura (com o álbum Bestial Devastation, exemplo de música crua de alta qualidade). Mais tarde, a banda Mantas muda seu nome para Death, concretizando o estilo e criando o termo death metal. Outras bandas famosas da época foram Deicide, Possessed e Morbid Angel. Entre as mais atuais, temos Nile, Necrophagist, DyingFetus, CannibalCorpse. Entre as maismelódicas, temosAmonAmarth, Children of Bodom, Arch Enemy e Opeth.

Grindcore: Em 1987, a banda punk Napalm Death, que a tempos estava cada vez mais brutal e mais influenciada pelo thrash metal, pega algumas influências de death metal e pronto: está feita a fórmula do álbum Scum, marco zero do grindcore. Se diferencia do death metal por causa das melodias mais simples, maior agressividade, sons mais sujos, influência do punk rock, músicas com menos de dois minutos e velocidade extrema. Na mesma época, amigos dos membros da banda criam a Carcass, que toca um som  parecido, mas com letras nojentas, o que se tornaria comum no grindcore. Outras bandas do gênero são Anal Cunt, Rompeprop, Cockand Ball Torture e The Berserker.

Black metal: Tudo começou com o grande Venom, que, ao usar letras satânicas e afinações muito baixas nas suas músicas de thrash, não tinha noção do que faria com a música. Uma legião de bandas da época (como Báthory, Sarcófago, Parabellum, Sabbat, entre outras) faz um som parecido. Mas o black metal só se consolidaria na Noruega dos anos 90, com a banda Mayhem, que influenciaria mais bandas da mesma região e época, como Burzum, Emperor, Dissection, Gorgoroth, Darkthrone e Immortal. Estas tinham um som com uma certa atmosfera sombria que o Venom não tinha adquirido ainda, além de serem ainda mais pesados.
Novosgrupossão Behemoth, DimmuBorgir, Cradle of Filth e Rotting Christ.